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Investimentos no Brasil devem somar R$901 bi entre 2017 e 2020, diz BNDES


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quarta-feira que os investimentos no Brasil entre 2017 e 2020 vão totalizar cerca de 901 bilhões de reais.

Segundo ele, um estudo do banco mostrou ainda que o destaque deve ser o setor de óleo e gás, sobretudo via as áreas e projetos no pré-sal, com desembolsos de 285 bilhões de reais.
Ele previu ainda que o investimento pode fechar esse ano abaixo de 16 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ao lembrar que o orçamento apertado do governo federal tem afetado esse cenário.


Para atingir níveis mais altos e levar a taxa de investimento a cerca de 25 por cento do PIB a partir de 2022, o presidente do BNDES disse que o banco tem de emprestar 50 bilhões de reais a mais por ano.

China quer construir ferrovia atravessando o Brasil


Uma das maiores empresas ferroviárias do mundo, a CRCC (China Railway Construction Corporation) estuda liderar um consórcio para construir a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e integrá-la ao porto de Ilhéus (BA). Hoje, a ferrovia tem um pequeno trecho em operação.

A intenção dos chineses é clara: escoar soja (segundo principal produto que eles compram no país, atrás do minério de ferro) do Centro-Oeste até o porto baiano Mas também há um interesse geopolítico. Eles querem criar alternativas ao canal do Panamá, obra bancada pelos EUA no século passado e que os asiáticos veem ainda hoje sob controle dos americanos.
Para criar essa alternativa, a Fiol terá cerca de 1.500 quilômetros e cruzará com a FNS (Ferrovia Norte-Sul).

Hoje, os grãos precisam seguir de caminhões até o porto de Santos (SP) ou ser transportados até um entroncamento da Ferrovia Norte-Sul rumo ao porto de Itaqui, no Maranhão. No entanto, existem dificuldades de passagem no trecho controlado pela mineradora Vale, único ponto de acesso até o porto do Nordeste.

O plano dos chineses inclui outro braço ferroviário, a partir da Ferrovia Norte-Sul, que seguirá de Campinorte (GO) até Lucas do Rio Verde (MT) e, de lá, até Porto Velho (RO). Essa linha continuará rumo ao Peru até um porto no oceano Pacífico.
O projeto foi apresentado pelo grupo chinês a representantes do governo brasileiro durante a viagem do presidente Michel Temer à China, no fim de agosto.

Desde então, o governo da Bahia já contratou a consultoria Accenture para desenvolver o projeto. Como a Fiol já é uma ferrovia prioritária da União, o governo baiano se comprometeu a transferir o projeto para o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) assim que estiver pronto. 

A expectativa é que isso ocorra até o início do próximo ano para que a ferrovia seja licitada ainda no governo Temer. Pelas conversas iniciais, os chineses teriam de entrar no leilão, embora tenham manifestado a intenção de realizar a obra por conta própria desde que o governo desse autorização.

O apetite dos chineses não termina aí. Três outros grupos também se apresentaram para formar um consórcio e construir os 934 quilômetros da Ferrogrão, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). O projeto está em consulta pública e deverá consumir cerca de R$ 12 bilhões.
Nas conversas, o governo chinês deixou claro para os brasileiros seu interesse em ter a segurança de fornecimento de energia e ali- mentos. Por isso, não mede esforços nem recursos para investir em infraestrutura.

De janeiro a outubro, os chineses compraram US$ 19 bilhões em soja do Brasil, origem de 59% de todo o grão importado pelos asiáticos. 
No mesmo período, o país importou US$ 5,5 bilhões em petróleo do Brasil. Outra explicação é que o projeto permitiria à China uma alternativa ao canal do Panamá, que, segundo eles, é “controlado” pelos EUA.

VENEZUELA
O apetite chinês pelo Brasil vem aumentando especialmente depois da crise na Venezuela De janeiro a outubro, o país recebeu US$ 10,8 bilhões do gigante asiático, como já mostrou a Folha. 
A maior parte desses recursos foi destinada a fusões e aquisições especialmente na área de energia e transporte.

Entre os exemplos, estão a compra de 45,36% da CPFL Energia pela State Grid Corp of China, por US$ 3,7 bilhões, e da hidrelétrica de São Simão, por US$ 2,26 bilhões, pela State Power Investment Corporation.
O interesse chinês também levou Pequim a fechar um acordo com o Brasil e criar, em maio, um fundo de investimento de US$ 20 bilhões destinado a financiar projetos de infraestrutura no país que sejam considerados relevantes para ambas as partes.

Fonte: Folha de S.Paulo 


ANP vê quadro de mudanças profundas no mercado de gás natural do país


O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou nesta terça-feira que há um cenário de transformações profundas no mercado de gás natural brasileiro. Segundo ele, esse quadro se deve principalmente ao movimento de venda de ativos da Petrobras no setor, abrindo espaço para outros investidores.
“Pela primeira vez, depois de muito tempo, temos um cenário em que vemos transformações profundas no mercado de gás”, disse o diretor em seminário sobre perspectivas da indústria de gás natural no Rio de Janeiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio.

Segundo ele, o setor de gás natural viveu “sob o domínio da Petrobras” nas últimas duas décadas. Oddone afirmou que agora vê “discussões sobre outros atores investindo em transporte de gás natural no Brasil”.

O diretor-geral da ANP acrescentou que a perspectiva de chegada do gás natural dos campos do pré-sal para o território brasileiro no futuro vai dar uma “chacoalhada” no mercado, com o aumento da oferta. Ele constatou que o mercado de gás natural brasileiro ainda é relativamente pequeno, com um consumo da ordem de 100 milhões de metros cúbicos diários, nos períodos de acionamento termelétrico. Quando as térmicas não são ligadas, esse consumo cai para quase a metade.

A Petrobras deixará de ser o garantidor do suprimento de gás natural do Brasil, mas continuará sendo um agente importante no mercado de energia no país, afirmou o gerente executivo de gás natural da Petrobras, Rodrigo Costa.
Segundo ele, com a abertura do mercado de gás natural brasileiro, a partir da venda de ativos da Petrobras no setor, os demais investidores terão oportunidade de ofertar o energético na malha de gasodutos do país. “Vamos ter uma diversidade de consumidores e uma diversidade de ofertantes. Serão criados ‘hubs’ de negociação [de gás natural]”, disse.

Crise no Rio
O diretor de governança e conformidade da Petrobras, João Elek, afirmou em relação à crise institucional do Estado do Rio de Janeiro hoje, é importante passar por uma fase ruim para que seja alcançada uma melhoria no futuro.

“A crise pela qual o país passa e particularmente o Estado do Rio de Janeiro, é consequente de uma crise ética muito acentuada, e o compliance em grande parte atua nessa frente. [...] Acredito que a crise pela qual nós todos passamos seja muito desagradável, a imagem institucional do país está arranhada. Entretanto, às vezes é importante passar por uma fase ruim para, daí para a frente, partir para uma melhoria, uma vez que ocorre a conscientização”, disse Elek.

Segundo ele, nunca as instituições democráticas brasileiras foram tão desafiadas como tem acontecido recentemente. Ele acrescentou que pessoas tão prestigiadas nunca foram questionadas como hoje. No passado, destacou ele, essas pessoas seriam consideradas intocáveis.
Fonte: Valor


Após quase ir à falência, Usiminas reage e aposta na recuperação da economia

Quase três anos após passar por uma das piores crises de sua história, correndo o risco de ir à falência, a Usiminas dá sinais de reação. Em abril do próximo ano, a siderúrgica deve religar seu alto-forno na unidade de Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, voltando a operar a plena carga, com a aposta de que a economia brasileira poderá engrenar de vez. A companhia também aumentou a produção de minério para exportar para o mercado asiático.

Considerada um dos símbolos da indústria nacional, a Usiminas tenta se afastar de um passado recente marcado por uma forte turbulência financeira que abateu a empresa a partir de 2015 – quando o País também entrou em uma de suas maiores recessões e os preços internacionais do minério de ferro afundaram, comprometendo siderúrgicas de todo o mundo. Em meio a essa tempestade, a Usiminas protagonizou uma das maiores disputas societárias em curso no Brasil, arranhando ainda mais imagem do grupo. 

“O pior ficou para trás”, disse Sérgio Leite, presidente da Usiminas, ao Estado. A recuperação dos setores automotivo e de linha branca tem ajudado a puxar os resultados do grupo este ano. O executivo afirmou que a companhia voltou a fazer planos, vai antecipar o pagamento de amortização de parte de suas pesadas dívidas, que somam R$ 6,8 bilhões, e está otimista em relação a 2018. Mas ainda não há euforia. Segundo Leite, não há previsão de religar os altos-fornos da unidade de Cubatão (SP) antes de 2020.

Para religar o alto-forno de Ipatinga (que foi desligado em 2015), a companhia está investindo cerca de R$ 80 milhões em manutenção de equipamentos. Foram contratados nos últimos meses 500 trabalhadores, dos quais 400 temporários.
A Mineração Usiminas (Musa), que voltou a ativar duas unidades de tratamento de minério nos últimos meses, também admitiu 400 pessoas e faz planos para sair de uma produção de 2,4 milhões de toneladas este ano para 6 milhões de toneladas a partir do primeiro trimestre de 2018. “Boa parte vai para o mercado asiático”, afirmou Leite.

A contratação ainda é tímida perto do que o grupo já dispensou – entre 2014 e 2016 foram cortados mais de 4 mil funcionários, período mais agudo da crise da empresa.
Histórico da crise. A fase de “deterioração dos resultados” da empresa começou a partir do quarto trimestre de 2014 e se arrastou ao longo de 2015: a empresa registrou uma série de prejuízos consecutivos e a crise da empresa atingiu o pico quando o grupo passou a ter geração de caixa negativa, com o risco de entrar em recuperação judicial. Para piorar a situação da empresa, os dois principais acionistas do bloco de controle – o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint e a japonesa Nippon – tornaram público um litígio que se arrasta até hoje. Procurados, não comentam.

Uma trégua entre os dois maiores acionistas e outro importante sócio, a CSN, de Benjamim Steinbruch, que também entrou na disputa, foi dada no primeiro semestre de 2016 quando os três se uniram para fazer um aporte de R$ 1 bilhão na companhia, que corria o risco de falir, lembrou Leite. Essa etapa foi batizada de fase de “sobrevivência”, onde vários ativos foram colocados à venda, como a Usiminas Mecânica (nenhum foi vendido). O movimento de “construção de resultados”, segundo Leite, começou a ser implementado este ano, após a companhia voltar ao azul. “Estamos na fase de reposicionamento da Usiminas.”

Para Otto Nogami, do Insper, o atual momento do País requer cautela e pode atingir as indústrias. “A aposta da Usiminas está calcada na recuperação da economia, que ainda não se consolidou. Qualquer passo em falso, pode colocar tudo a perder.”
Valorização. As ações da Usiminas na Bolsa tiveram forte valorização este ano, enquanto as de suas concorrentes – CSN, de Benjamin Steinbruch; e Gerdau, apresentaram desempenhos diferentes no mesmo período. Na sexta-feira, o valor de mercado da Usiminas atingiu R$ 12,38 bilhões, alta de 56% no acumulado do ano, de acordo com levantamento da Economática. A CSN, de Benjamin Steinbruch, está avaliada em R$ 10,08 bilhões, queda de 31,5% no mesmo período. Já a Gerdau vale R$ 17,955 bilhões na Bolsa, aumento de 7% neste ano. 

Para Pedro Galdi, analista de mercado da Magliano Corretora, a recuperação da Usiminas em relação às outras siderúrgicas reflete a área de atuação da companhia e a maior disciplina financeira da empresa nos últimos meses. Como produtora de aços planos, a Usiminas se beneficiou da recuperação do setor automotivo, um dos principais compradores desse tipo de matéria-prima. Já CSN e Gerdau produzem aços longos, utilizados pelos setores de construção civil, máquinas e equipamentos, que ainda não reagiram.
Relatório do BTG Pactual, divulgado no fim de novembro, reconhece a melhora operacional da Usiminas, mas ainda vê desafios para o grupo pela frente.
Fonte: Estadão



Cargill avalia projeto ferroviário de R$ 14 bi em parceria com rivais ADM e Bunge


A unidade brasileira da multinacional do agronegócio Cargill está considerando participação com parceiros no projeto ferroviário Ferrogrão, disse o CEO da empresa no país, Luiz Pretti, durante evento em São Paulo.

Os parceiros no projeto de R$ 14 bilhões incluem as rivais ADM, Bunge e a brasileira Amaggi, disse Pretti.
Com cerca de 1,1 mil quilômetros de extensão, a Ferrogrão deverá ligar regiões produtoras de grãos do Centro-Oeste ao porto fluvial de Miritituba, no Pará, de onde as cargas seguem em barcaças até terminais no Norte do país, para depois serem exportadas.

A Cargill está aguardando a conclusão da modelagem do projeto antes de começar discussões com possíveis parceiros, disse Pretti, durante o evento.
O governo pretende realizar no ano que vem o leilão da concessão da Ferrogrão.
O vencedor do certame será aquele que oferecer ao governo federal o maior valor de outorga para a ferrovia.

Investimentos
A Cargill, que vende 36 bilhões de reais por ano no Brasil, já investiu US$ 1,2 bilhão no país ao longo dos últimos seis anos, disse o executivo.
No próximo ano, a Cargill planeja um investimento de R$ 500 milhões no Brasil, com 70% direcionado a projetos de infraestrutura, disse Pretti.

Fonte: G1

BNDES investirá R$ 40 milhões em incubadoras e parques tecnológicos


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai investir até R$ 40 milhões em um fundo para empresas incubadoras e parques tecnológicos. A operação foi autorizada nesta quarta-feira (29) pela diretoria do banco.

As receitas serão aplicadas em cotas do Fundo de Investimento em Participações Inova Empresa MPE Capital Semente – Primatec. Este valor é equivalente a 40% do patrimônio comprometido no fundo. Segundo o BNDES , a operação foi apresentada durante uma reunião na última terça-feira (28), na sede da instituição, entre a diretora da Área de Mercado de Capitais do Banco, Eliane Lustosa, o diretor executivo da Antera Gestão de Recursos S.A., Robert Binder, e o consultor operacional do fundo, o diretor executivo da Brain Ventures S.A., Marcelo Almeida.

Criado a partir do programa Inova Empresa, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Primatec é o primeiro fundo nacional destinado ao segmento de incubadoras e de parques tecnológicos. Os alvos são os setores de tecnologia da informação e comunicação (TICs), energia, sustentabilidade e economia criativa.

O fundo trabalha com um modelo de financiamento para projetos empresariais em estágio inicial de desenvolvimento, chamado capital semente, e investe em startups que têm como origem incubadoras instaladas em parques tecnológicos. Os projetos são obrigados a apresentar novos produtos, serviços ou processos que representem novidades ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social.

A Rede Primatec, atualmente integrada por 16 parques tecnológicos e incubadoras entre os mais importantes do País, além de participação do governo e do setor privado, atua no funcionamento do fundo. “Estruturada de forma a estabelecer um novo paradigma baseado no mérito, em condições igualitárias e transparentes, a Rede difunde a cultura do capital empreendedor, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento dos sistemas de inovação”, disse o banco.

Além disso, o BNDES destacou que a criação de incubadoras é incentivada por governos de todo o mundo, entre eles Israel e China, porque significam agentes catalisadores do desenvolvimento tecnológico. O banco afirmou que as incubadoras também são vistas como agentes de mudança, “capazes de atuar em falhas de mercado, expandindo o desenvolvimento econômico através de uma base de pequenas empresas e promovendo a formação de novos negócios”.

Fonte: GPA Log News


MHI divide construção naval em duas empresas


A Mitsubishi Heavy Industries (MHI), gigante japonês do setor de bens de capital, divulgou plano de reorganização seus negócios de construção naval em duas empresas. A mudança ocorre em primeiro de janeiro de 2018. A informação foi publicada hoje no site "World Maritime News"

As duas empresas serão a Mitsubishi Shipbuilding, com foco no mercado de embarcações que exigem intensivo trabalho de integração de sistemas, e a Mitsubishi Heavy Industries Marine Structures, com foco na construção de navios e grandes estruturas para aplicação marítima.
A Mitsubishi Shipbuilidng consolida unidade de negócios exclusivamente dedicada à construção naval, reunindo os estaleiros do grupo de Shimonoseki, Nagasaki e outros.

Visando o segmento de transporte costeiro e entre as diversas ilhas (ferry-boats) e embarcações para agências governamentais (que deve incluir navios de aplicação militar).
A Mitsubishi Heavy Industries Marine será dedicada à construção de navios de grande porte no estaleiro em Koyagi da Nagasaki Shipyard & Machinery Works, desenvolvimento negócios na construção de navios que usam diversos tipos de combustíveis, principalmente o gás, e na construção de estruturas de aço para aplicação offshore.

Por Ivan Leão – diretor da Ivens Consult


Vendas da maior reserva de petróleo do país começam em janeiro de 2018


A comercialização do primeiro óleo produzido na área de Libra, considerada a maior reserva de petróleo do país, deverá se iniciar no início de janeiro de 2018, quando deverá ocorrer o primeiro embarque, segundo Fernando Borges, gerente-executivo do projeto.
Após cerca de um ano de atraso, a produção de Libra foi iniciada no domingo e, portanto, ainda é restrita, com aproximadamente 17,5 mil barris de petróleo por dia.
O volume está em alta, e deverá chegar a 40 mil em um prazo de 50 a 60 dias —os embarques poderão ocorrer quando o campo chegar a um nível de produção de cerca de 600 mil barris por dia, diz ele.

O projeto está em fase de teste, que deve durar cerca de um ano e tem como meta avaliar o comportamento do reservatório.
"A receita [a ser obtida com a comercialização nessa etapa] não é desprezível, e já vem para recuperar parte dos custos passados, mas o maior valor do projeto são as informações sobre o comportamento da jazida, que vão nos dar subsídios para maximizar o fator de recuperação do óleo", disse.

A capacidade total de produção de Libra, considerada a maior reserva de petróleo do país, ainda não foi definida, afirma Borges. A estimativa inicialmente divulgada pela ANP era de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo.
Por enquanto, a única confirmação é a capacidade de produção de 3,3 bilhões de barris de petróleo no campo de Mero –como foi chamada o primeiro campo da área de Libra, na Bacia de Santos. O dado foi apresentado pela empresa nesta quinta-feira (30) à ANP (agência reguladora do setor).

A região fica na parte noroeste do bloco de Libra, a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio, e tem cerca de 320 km² –cerca de 21% da área total de Libra.
A expectativa é que o custo de equilíbrio (para que os investidores não tenham nem lucro nem prejuízo) do campo seria de US$ 35 por barril, segundo Borges.

O bloco foi arrematado em 2013 por um consórcio liderado pela Petrobras (com participação de 40%), em parceria com a Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%). A área foi a primeira a ser licitada sob o regime de partilha de partilha de produção, o que significa que parte do petróleo extraído ficará com a União.

"Vamos continuar os trabalhos exploratórios. Essa área é cerca de um quarto do tamanho original e é onde concentramos os esforços nos últimos quatro anos, com a perfuração de oito poços. No restante da área perfuramos três poços e encontramos uma geologia um pouco diferente. É muita informação para ser processada", disse. 
Fonte: Folha SP


Navio a hidrogênio promete transporte de carga ecológico

A Cie. Maritime Belge construiu a primeira embarcação comercial que navega à base de hidrogênio e não polui, levando o mundo a dar mais um passo em direção ao transporte de cargas sem emissões.

A embarcação de transporte de passageiros Hydroville é capaz de operar com hidrogênio comprimido ou óleo combustível comum, segundo a empresa belga. A embarcação foi certificada recentemente para operar como navio marítimo pela Lloyd’s Register. A CMB expandirá a tecnologia aos motores de navios de carga após os testes iniciais.

“O potencial do hidrogênio em todo o mundo é enorme”, disse Alexander Saverys, CEO da CMB, que tem sede em Antuérpia, em entrevista por telefone. “A explosão das energias renováveis oferece uma oportunidade real de produção de hidrogênio barato.”
A poluição gerada pela trilionária indústria do transporte marítimo ainda é pouco regulada. Segundo estimativa, o setor produz 3 por cento das emissões globais, mas não foi incluído no acordo climático de Paris de 2015. Os navios quase sempre queimam óleo combustível pesado, uma das formas mais poluentes e baratas de energia.

No entanto, a supervisão às emissões do transporte marítimo está prestes a mudar. A Organização Marítima Internacional, uma agência das Nações Unidas, deverá impor a partir de 2020 novas regras rígidas que limitarão a quantidade de emissões de enxofre dos navios. Existem também negociações a respeito da adição de um imposto ao carbono.

Compromisso internacional
“Há um compromisso muito forte para descarbonizar o transporte marítimo por parte de países poderosos como China, Japão e um grupo de nações europeias”, disse Tristan Smith, professor do instituto de energia da University College London e ex-arquiteto naval. “O hidrogênio é uma das formas mais econômicas de fazer isso. Está comprovado, funciona no sistema de energia e sua combustão é fácil de realizar nos navios.”
Outros meios de transporte pendem para as baterias, como os carros e caminhões elétricos, mas elas não são uma opção para o transporte marítimo de cargas, que consome muita energia.

“Nem com a maior bateria do mundo conseguiríamos navegar um dia inteiro”, disse Roy Campe, gerente de pesquisa e desenvolvimento da CMB. “Nossas viagens geralmente levam duas ou três semanas.”
A conversão de um navio para a queima de hidrogênio é uma adaptação relativamente simples, segundo Campe. A empresa investiu “menos de 10 milhões de dólares” para desenvolver a tecnologia e estima que a conversão custaria cerca de US$ 20 milhões em uma embarcação de carga pequena.

Embarcações mais baratas
O objetivo de longo prazo da CMB é fabricar um navio sem emissões e mais barato de operar do que as embarcações comuns. Saverys estima que o custo do hidrogênio cairá à medida que as energias renováveis se multiplicarem e acredita que isso permitiria reduzir pela metade o custo do combustível de navio em cerca de uma década.

A CMB atualmente recebe hidrogênio da indústria química, mas futuramente preferirá conseguir o elemento por meio de eletrólise alimentada por energias renováveis. Atualmente, a produção do elemento a partir de uma combinação de energias renováveis e de rede na Alemanha custa cerca de 19 euros por milhão de unidades térmicas britânicas, uma métrica usada para medir gás, estima a Bloomberg New Energy Finance.

Fonte: Bloomberg News


Caminhos incertos

Fornecedores projetam recuperação lenta nas vendas de equipamentos de auxílio à navegação
• No final de 2016, os fornecedores de equipamentos de auxílio à navegação avaliavam que o ano havia sido de poucos investimentos em sinalização e aguardavam o reaquecimento desse mercado. Em 2017, a demanda por serviços de manutenção desses equipamentos se manteve, inclusive com novas contratações ou renovações de contrato. Já em relação às vendas de itens para sinalização, os investimentos continuam tímidos. Uma das expectativas é que novas tecnologias de controle de tráfego ajudem a atrair novos investimentos.


Brasil Sul

Projeto de novo porto em Santa Catarina é dimensionado para ser o maior do Sul e um dos mais modernos do país.


O ambicioso projeto, o Porto Brasil Sul (PBS), em fase de licenciamento, pretende tornar-se o maior porto da região Sul e o quinto maior multicargas do país. Com sítio definido na região da Ponta do Sumidouro, Praia do Forte, município de São Francisco do Sul (SC), prevê a instalação de sete terminais e oito berços de atracação, com movimentação projetada de 20 milhões de toneladas/ano. O conceito é de um hub port do Mercosul, com capacidade para receber, a médio prazo e após as obras de adequação do canal de acesso, navios da classe Post Panamax, com até 18 mil TEUs e 220 mil toneladas.

Faturamento da indústria de máquinas cresce 10% em outubro, diz Abimaq


Balanço divulgado nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos, mostra que o faturamento do setor subiu 10% em outubro, comparativamente a igual período de 2016. Frente a setembro, porém, as vendas, entre entregas domésticas e exportações, ficaram perto da estabilidade, com leve queda de 0,4%.

As fábricas de bens de capital mecânicos fecharam outubro com faturamento de R$ 5,79 bilhões, o que leva para R$ 55,93 bilhões o total faturado nos 10 primeiros meses do ano, ainda um recuo de 3,1%.

As exportações, que somaram US$ 897,4 milhões no mês passado, favoreceram o desempenho de outubro, com alta de 49,5% na comparação com o mesmo período de 2016.
Ainda na comparação interanual, o consumo interno de máquinas, que inclui as importações, segue em baixa, mostrando recuo de 5,3% no mês passado, quando totalizou 
R$ 7,07 bilhões. De janeiro a outubro, as compras de bens de capital no Brasil, um termômetro dos investimentos das empresas nas linhas de produção, registraram queda de 20,4%, para 
R$ 71,16 bilhões.

Comparativamente a outubro de 2016, as importações mostraram alta de 2,3% no mês passado, para US$ 1,14 bilhão. Por conta do avanço das exportações, o déficit comercial, de US$ 241 milhões em outubro, teve um recuo de 53% frente ao saldo negativo de um ano antes.
No acumulado de janeiro a outubro, o déficit comercial dos bens de capital foi de US$ 3,02 bilhões, 51,6% abaixo do montante negativo de um ano atrás. O número do acumulado do ano é resultado da queda de 19,9% das importações, que somaram US$ 10,62 bilhões nos 10 meses, combinada ao aumento de 13,1% das exportações, para 
US$ 7,36 bilhões.

O balanço da Abimaq revela, ainda, que a utilização da capacidade instalada nas fábricas de máquinas chegou a 74,1% em outubro, acima dos 65,6% de um ano atrás. A ocupação no setor, no mesmo intervalo de tempo, caiu 3,8%. A indústria de máquinas terminou o mês passado empregando 290,8 mil pessoas.
Fonte: JCRS


Gasolina, Etanol ou Misturar? Qual rende mais e custa menos?

A atual crise econômica brasileira e o aumento do preço dos combustíveis tem tirado o sono dos motoristas, que sofrem cada vez mais para abastecer seus possantes, onde vale lembrar a recente liberação do aumento de percentual de etanol na gasolina, que chegou ao assustador número de 27%.
Diante desse cenário a velha dúvida surge ao ouvir o frentista questionar: -“Álcool ou Gasolina?”, por isso levantamos essas 2 super dicas que vão te ajudar a abastecer da melhor forma de acordo com o seu automóvel.

1 – CALCULE QUAL É O CONSUMO DO SEU AUTOMÓVEL

A primeira coisa a ser feita é conhecer o seu automóvel e qual é o consumo médio em seu dia a dia independentemente se o seu trafego é em cidade ou estrada, mas lembre-se que o consumo de uma rodagem somente na estrada ou na cidade apresenta resultados diferentes.
Para fazer o cálculo:
  • Vá ao posto de sua confiança e encha o tanque com apenas um combustível;
  • Zere o odômetro parcial;
  • Rode pelo menos 200Km para ter uma boa margem de medição e volte a completar o tanque de combustível;
  • Verifique na bomba quantos litros foram necessários para completar o tanque e no odômetro qual foi a distância percorrida e faça o seguinte cálculo abaixo.Cálculo de Quilômetros por Litro - Connect Parts
Pronto, dividindo o total de quilômetros pelos litros você obtém o famoso rendimento do seu automóvel. Faça este cálculo tanto com o Etanol, quanto com a Gasolina, mas não se esqueça na troca de um para outro deixar o tanque o mais vazio possível (na reserva), pois a presença de percentual considerável do outro combustível no tanque, irá interferir no resultado obtido.

 2 – CONFRONTE OS RESULTADOS OBTIDOS

Vamos utilizar mais um pouquinho de matemática: tendo em mãos o rendimento por combustível, é necessário saber agora qual é financeiramente mais viável e para isso basta seguir os passos abaixo:
  • Divida o rendimento do Etanol (de menor valor) pelo rendimento da Gasolina;
  • Realize a mesma divisão com os valores dos combustíveis, dividindo o valor por litro do Etanol pelo valor por litro da Gasolina.
O valor obtido na divisão de rendimentos é o máximo que o resultado da segunda divisão deverá obter para que seja viável financeiramente o uso do Etanol. Parece um pouco complicado não é? Então vamos fazer uma simulação:Simulação de Cálculo Combustíveis
OBS: Há uma outra forma simplificada bastante adotada entre os motoristas. Com base na média geral de rendimento do etanol nos veículos (que é de 70%), define que quando o valor do Etanol em relação a Gasolina estiver abaixo destes 70% é viável o uso do Álcool, mas como vimos no exemplo acima esse pensamento não é 100% assertivo, afinal o rendimento varia com diversas questões como: o veículo, solo(subidas, descidas, terra, asfalto), calibragem dos pneus, uso do ar condicionado e até o “pé do motorista” .

E MISTURAR? COMPENSA OU NÃO?

Assim como escolher apenas um dos combustíveis, uma pergunta que nunca quer se calar é: “Posso misturar? Vale mesmo a pena?”.
Como a maioria das escolhas a ser tomada, essa também vai depender da vontade do motorista e até mesmo do percurso. Por exemplo, completar o tanque com uma metade de Gasolina e outra de Etanolaumenta um pouco o custo por Km rodado, porém garante um maior tempo até a próxima “visita” ao posto de combustível.
Ex: Em caso de viagens em que o motorista opta por garantir a chegada ao destino e até mesmo até a volta para evitar o abastecimento em beiras de estrada e postos desconhecidos, não só pelo desconhecimento da qualidade do combustível como também para evitar surpresas com os preços, que costumam ser mais altos em estradas.
E aí, gostou das dicas? Se após os cálculos você achar que seu automóvel está consumindo muito, confira a tabela do INMETRO sobre o consumo ideal por modelo clicando aqui, se estiver acima dos valores indicados, teste abastecer em outro posto e ao persistir, a boa e velha visita ao mecânico é necessária. Está tudo em ordem no “coração” do seu carro ou moto? Então dá uma conferida na Connect Parts pra deixar ele ainda mais bonitão por onde passar.

Inglaterra já conta com embarcação autônoma não-tripulada

O C-Worker 7 tornou-se a primeira embarcação não tripulada a entrar nos registros da UK Ship Register (UKSR), que compõe a Agência Marítima e Guarda Costeira (MCA).
Pertencente a ASV, O C-Worker 7 será utilizado para trabalhos como posicionamento subaquático, topografia e monitoramento ambiental e pode ser usado sob controle direto, semi-tripulado ou completamente não tripulado, operando sem a necessidade de um navio na estação ou ancorado no mar.

O Diretor da UK Ship Register, Doug Barrow, se animou com o novo tipo de embarcação. "Ao apoiar tecnologias emergentes, como sistemas autônomos, estamos ajudando a manter o Reino Unido na vanguarda do setor marítimo global".
As embarcações autônomas são relativamente novas no setor marítimo, embora estejam, nos últimos tempos, sendo introduzidos em muitas frotas dos setores comerciais e militares em todo o mundo.

Fonte: A Tribuna

Maior termelétrica a gás da AL toma forma no Sergipe

Por Rodrigo Conceição Santos – 25.09.2017


Projeto de R$ 5 bilhões tem terraplanagem e estaqueamento concluídos e deve estar pronto para operar a partir de janeiro de 2020.

A construção do maior complexo termelétrico a gás da América Latina, com 1,5 gigawatt de capacidade, ganha forma desde o mês passado, quando foram concedidas as licenças ambientais para construção. A terraplanagem e o estaqueamento da estrutura já foram concluídos e as obras civis estão em curso. O projeto tem custo estimado em R$ 5 bilhões e terá a termelétrica a gás e um terminal de regaseificação e armazenamento de gás natural liquefeito (GNL). O complexo é de responsabilidade da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), uma empresa criada pela Ebrasil e pela Golar Power, sediada nas Ilha das Bermudas. A Celse foi a vencedora do 21º Leilão de Energia, de 2015, e deverá construir e operar uma termelétrica de ciclo combinado, com uso de gás e vapor, e com um sistema de resfriamento através da água do mar. O prazo de concessão é de 25 anos ininterruptos, a partir de 2020.
Atualmente, as obras civis estão concentradas na conclusão do canteiro e na construção da ilha de potência, onde ficarão as turbinas da termoelétrica. Segundo Marylam Aguiar Sales, gerente de projeto da Celse, a etapa corresponde ao cronograma geral, o que o faz garantir que em 2019 toda a estrutura estará montada para comissionamento, avalizando o início de operação na data programada. “O projeto se divide em três etapas: termoelétrica, transmissão de energia e instalações marítimas”, explica.
A transmissão de energia será feita por uma linha que passa por quatro municípios (33km), até ser integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Trata-se, segundo ele, de uma linha em 500 kv, que é a tensão exigida pelo leilão, em circuito duplo, sendo que cada um deles com 1,5 Gw.
Já as instalações marítimas compreendem o principal ponto de equilíbrio econômico do projeto, equalizado pelo prazo longo de operação (25 anos) e, consequentemente, pelas parcerias técnicas formatadas a partir dele, como no caso da General Eletric, que além de fornecer as turbinas e implementar a usina, passou a ter contrato de manutenção por todo o período da concessão.
Mas o principal destaque da etapa marítima é a Unidade de Armazenamento e Regaseificação (FSRU), que está em construção na Coreia do Sul, pela Samsung, e deve ancorar no Brasil em outubro de 2018. “Esse é o navio que ficará ancorado por todos os 25 anos em Sergipe. Ele terá capacidade de armazenamento de 170 mil m³ gás natural liquefeito (GNL), distribuídos em quatro tanques”, diz Sales.
Também ligada à etapa marítima está a implantação do gasoduto, com partes on e offshore que interligarão, por cerca de 6,5 km, o navio FSRU à costa. O gasoduto a ser implantado será de tubulação de 18 polegadas de diâmetro.
A princípio, esse gasoduto não seria ramificado para a distribuição de gás natural em Sergipe, uma vez que a distribuidora mais próxima – a Sergás, de Aracajú – não passa com tubulação pelo local. Marylam Sales, no entanto, revela o início de tratativas para distribuir o gás natural ocioso, levando em consideração que existe uma demanda de indústrias da região. “Também estamos discutindo a possibilidade de ligar o nosso gasoduto ao gasoduto do Nordeste, que passa a cerca de 10 km de distância”, completa.


Maior termelétrica com combustível renovável é inaugurada em São Paulo

A maior termelétrica do Brasil movida a combustível renovável – gás procedente de aterro sanitário – inaugurada no dia 16, na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo. A Termoverde Caieiras tem potência instalada de 29,5 megawatts (MW) e gera energia renovável a partir do lixo depositado em aterro, que libera o gás metano, usado como combustível para a termelétrica.

O gás metano, também encontrado como combustível fóssil, é chamado biogás quando obtido a partir da decomposição de alguns tipos de matéria orgânica como resíduos agrícolas, madeira, bagaço de cana-de-açúcar, esterco, cascas de frutas e restos animais e vegetais.

Considerando possíveis perdas, a média para a geração de energia deve chegar a 26 MW por hora, o que é o mesmo consumido por uma cidade de 300 mil habitantes, como o Guarujá, Taubaté ou Limeira.
Os aterros sanitários geram muito metano, que é um dos gases do efeito estufa. Antes da utilização para a geração de energia, esse metano era queimado em flare, que é um sistema de queima controlada capaz de transformá-lo em gás carbônico (CO2), com potencial de aquecimento global cerca de 20 vezes menor que o metano. Agora, com a termelétrica, além de evitar que o metano seja liberado na atmosfera, ele será transformado em energia elétrica.

“O primeiro processo, que é o de evitar a emissão de gás de efeito estufa, já estava sendo garantido. Mas faltava um fim mais nobre nesse processo”, disse Carlos Bezerra, diretor da Termoverde Caieiras, do grupo Solvi. Segundo ele, o projeto só foi possível com o incentivo dos governos federal, por meio do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), e estadual, pela isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“É sustentável, é uma excelente opção. Na medida em que você está captando biogás e queimando, de alguma forma, para não jogar na atmosfera, esse biogás já é absolutamente sustentável. Melhor ainda quando você está usando para um fim energético”, afirmou a professora Suani Teixeira Coelho, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (Gbio), do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP).
Ela acrescentou que a técnica é pouco utilizada por falta de viabilidade econômica. “Os empreendedores, muitas vezes, acham que o custo dessa eletricidade não é baixo que ele consiga depois comercializar”, disse.

Geração descentralizada
“Se olharmos só para esse número - 30 megawatts -, as pessoas podem achar pequeno, porque têm [a usina hidrelétrica de] Itaipu, que gera 11 mil MW, mas é justamente a nova proposta energética, em termos até mundiais, da chamada geração descentralizada, quer dizer, são feitas pequenas gerações em vários produtores, que têm uma logística muito mais fácil”, explicou Suani.
Para transmitir a energia gerada em Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, há uma grande linha até a cidade de São Paulo. A professora ressaltou que, se há algum problema nessa enorme linha de transmissão, toda a cidade fica no escuro. “Como já aconteceu no passado, nós tivemos um blecaute em São Paulo, de três horas, na cidade toda, porque caiu o 'linhão' de Itaipu inteiro”.

Segundo ela, uma geração de energia descentralizada, a partir de aterros ou de usinas de açúcar que usam o bagaço da cana, evitariam um apagão como aquele. “Além disso, você está perto do ponto de carga [onde haverá consumo]. No Brasil, o maior consumo de energia está na Região Sudeste, então, quando você está gerando energia elétrica aqui no Sudeste, você não precisa usar linhas de transmissão”, acrescentou.
Outra vantagem citada por Suani é a possibilidade de substituição da energia de origem fóssil pela renovável. A energia antes gerada por uma termelétrica a diesel ou a carvão poderá ser substituída por aquela gerada a biogás.

O diretor da termelétrica lembrou que a Termoverde gera crédito de carbono. “Eu gero crédito de carbono pela queima, pela destruição [do metano] e também por gerar uma energia renovável e não uma fóssil. Estou colocando na matriz energética uma energia renovável em vez da fóssil”.

Protótipo
O Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) do IEE-USP desenvolveu o mesmo projeto, porém em menor escala, entre 2006 e 2009, com financiamento do Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de implementar um sistema de geração de energia elétrica e de iluminação a partir de biogás procedente do tratamento de resíduos sólidos urbanos [1]em aterro sanitário.

O aterro sanitário selecionado foi o mesmo que hoje inaugura a termelétrica, com significativa potência instalada. Na época, o estudo concluiu o que atualmente a Termoverde vê na prática: “a geração de energia elétrica, proporcionando ao aterro economia em relação aos gastos com a energia elétrica adquirida da rede, proveniente da concessionária local, além de possibilitar a obtenção e comercialização dos créditos de carbono e receita com a venda da energia excedente”.

Um novo estudo, em que a professora está envolvida, calcula o potencial de geração de energia elétrica no estado de São Paulo a partir do biogás de aterro. “Se conseguíssemos que todo o lixo de São Paulo fosse para aterros sanitários e todo esse lixo fosse usado para conversão de energia, a gente podia ter até cerca de 500 MW gerados com a população de 2016 no estado de São Paulo”, disse. Isso seria quase 17 vezes mais do que a Termoverde tem capacidade de gerar.

Resíduos sólidos
O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, vê a estratégia de transformação do metano em energia elétrica como medida paliativa para um problema maior, que é a destinação dos resíduos sólidos no país.
“A solução é a implementação dos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Há cinco anos ela deveria ter sido implementada, seria a melhoria da cadeia produtiva, reduzindo no final tudo aquilo que é produzido hoje como lixo e tudo, no fim da cadeia produtiva, passaria a ser passível de reciclagem”, argumentou.
A disposição de resíduos no Brasil e no mundo, de acordo com Bocuhy, tem que passar por uma transformação, impedindo que ocorram processos que gerem gás metano e que depois seja necessária sua queima. “É um problema estrutural. Estão utilizando a termelétrica como forma de amenizar o impacto daquilo que já foi feito”, acrescentou.

Edição: Graça Adjuto


Exxon mira Brasil após revés no pré-sal e parceiros, dizem fontes

A gigante americana Exxon Mobil segue em negociação com a Petrobras, segundo pessoas familiarizadas com as discussões que pediram para não serem identificadas porque as negociações são privadas.

Um possível acordo pode resultar em parceria estratégica envolvendo diferentes ativos, incluindo participação conjunta em leilões de petróleo e na área da cessão onerosa, segundo as pessoas.

A parceria estratégica poderia incluir ativos de downstream, como terminais de importação no Nordeste, onde a Exxon desafogaria combustíveis produzidos no Golfo do México, segundo Adriano Pires, analista da CBIE.

A Exxon tem interesse nos leilões de petróleo do Brasil, disse Jeffrey Woodbury, vice-presidente de relações com investidores, em teleconferência anteriormente. A empresa se inscreveu para 14ª rodada sob regime de concessão, disse ANP. Os leilões estão previstos para em 27 de outubro. O governo estuda leiloar o excedente da cessão onerosa em 2018.

Fonte: Uol


Volvo e Tracbel apresentam mega equipamentos para movimentação mineral

Da Redação – 13.09.2017 –
Em parceria com a sua distribuidora Tracbel, a divisão de equipamentos de construção da Volvo (CE) quer mostrar sua aposta na incursão de equipamentos de maior porte na América Latina. As empresas exporão durante a Exposibran 2017 – Feira para o setor de mineração que acontece entre 18 e 21 de setembro em Belo Horizonte.
Para Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin America, “um dos maiores players mundiais do setor de ferro, o Brasil precisa de máquinas e serviços de última geração para enfrentar um mercado global cada vez mais competitivo e que atua com preços internacionais que variam muito”.
Por isso a empresa destacará novos caminhões articulados, com destaque para o recém-lançado A60H, que é o maior caminhão articulado do mundo, com capacidade para 55 toneladas métricas.
Para operar em conjunto com ele, a escavadeira EC950EL, também a maior da marca com 92 toneladas de peso e caçamba de 5,6 m³, é considerada pela Volvo o par perfeito.
Segundo Massami Murakami, diretor de suporte a vendas da Volvo CE Latin America, o articulado A45G (faixa de 35 a 50 toneladas de capacidade de carga) e a escavadeira EC750DL (70 toneladas de peso), formam outro par operacional para mineração, e também serão destaque no evento.


Soluções para redes ópticas são a aposta da Redex na Netcom 2017

Da Canaris Informação Qualificada – 16.08.2017 – 
Crescimento da infraestrutura de acesso deve ampliar compra integrada de dispositivos para implantar, testar e realizar manutenção na infraestrutura das operadoras

A demanda por banda larga continua aquecida no Brasil, mas exige uma operação enxuta nas empresas que realizam a instalação e manutenção de redes. De olho nesse cenário, a Redex Telecom aposta em sua experiência para oferecer pacotes de equipamentos e serviços adequados a cada tipo de cliente. A empresa vai apresentar – durante a Netcom 2017 – sugestões de combos que envolvem máquinas de fusão, OTDRs e componentes, incluindo cabos de manobra (patch cords) e dispositivos de limpeza e inspeção, entre outros.
Com o tema Rede de Ponta a Ponta na Velocidade da Luz, a empresa montou um estande interativo, incluindo demonstrações de emendas de fibra óptica, utilizando as linhas de equipamentos já comercializados e a nova família XFiberS, marca americana de quem é o distribuidor oficial no Brasil. A linha inclui máquinas de fusão e OTDRs, sendo esses últimos a grande aposta para o mercado de provedores regionais (ISPs).
A Redex também participa do congresso técnico que acontece em paralelo à feira. Ana Cláudia de Araújo Leite, coordenadora do Departamento de Suporte ao Cliente (DSC) vai falar sobre Melhores Práticas no uso de Equipamentos e Instrumentos de Instalação de Redes Ópticas, que acontece no dia 17, quinta-feira, às 16h45, no auditório Santana 3.
Veja abaixo, alguns dos equipamentos e dispositivos que podem ser combinados na instalação de redes ópticas e que estão sendo mostrados com exclusividade na Netcom 2017:
1.     Máquinas de fusão XFiberS – os equipamentos da marca americana foram projetadas com tecnologia de processamento de imagem de alta velocidade e de posicionamento de precisão especial. Os equipamentos finalizam automaticamente todo o processo de fusão de fibra em até 10 segundos, exibindo todas as etapas no monitor LCD. Com alinhamento núcleo-a-núcleo e tecnologia PAS (Profile Alignment System), a família está disponível em cinco modelos.
2.     OTDRs Série XFiberS – os reflectômetros ópticos da série XFS fazem parte de uma nova geração de equipamentos inteligentes de medição para sistemas de comunicação óptica. São compactos, econômico e de desempenho excepcional, fabricados seguindo normas rigorosas, eles foram submetidos a testes mecânicos, eletrônicos e ópticos. Em função de terem sido projetados para trabalhar em ambientes adversos, os OTDRs dessa série possuem nível de proteção IP65, leve, de fácil operação, LCD de baixa reflexão. Com autonomia de mais de 12 horas de trabalho contínuo, eles são ideais  para diversas aplicações de campo. Modelos a partir de 26 dB de range dinâmico.
3.     Splitter óptico – permitem tanto a divisão quanto a combinação de sinais passivos da rede óptica, com emendas tipo difusão planar, conectorizados ou não-conectorizados. Os splitters Redex, homologados pela Anatel, apresentam baixos níveis de perdas, grande variedade de modelos (PLC 1 x N ou PLC 2 x N conectorizados ou não) e alta estabilidade térmica e mecânica. São testados conforme normas internacionais e certificados por várias empresas de telecomunicações.
4.     Cordões ópticos – utilizados em ambientes internos para a interligação entre equipamentos passivos e ativos ópticos, eles podem ser simplex ou duplex, com fibras monomodo ou multimodo, protegidas por um revestimento externo em material polimérico retardante à chama. Possuem conectores em ambas as extremidades, podendo ser similares ou não. A personalização – comprimento sob medida – é uma característica especial dos produtos fabricados pela Redex, com homologação da Anatel.
5.     Conectores de campo SC/APC-PC – permitem a conexão – via conectorização – de fibras de campo, de forma mecânica, dos modelos low friction indoor ou outdoor e cabos figura 8 em caixas de terminação, emenda ou passagens conectorizadas. Totalmente compatíveis com os materiais já existentes na rede, são de fácil operação e desconectorização e não necessitam de ferramentas específicas. Homologados pela Anatel, permitem a rápida conectorização dos cabos de campo e caixas de emenda, terminação ou passagem.
6.     Caixa de emenda óptica CEOD-DIST3 – homologada pela Anatel, tem base com uma entrada oval, três saídas cilíndricas, de uma até quatro bandejas de acomodação para fusão de fibras, anel de travamento mecânico e domo cilíndrico. Permite a aplicação de cabos aéreos ou subterrâneos de até 48 fibras. É feita com material em polímeros totalmente compatíveis com a rede existente, de fácil instalação e operação. Permite acomodar até quatro bandejas de 12FO.
7.     Caixa de emenda óptica CEOS-DIST4 – tem base com uma entrada oval, quatro saídas cilíndricas, de uma até quatro bandejas de acomodação para fusão de fibras, anel de travamento mecânico e domo cilíndrico. Permite emenda direta/derivações e sangrias de cabos ópticos aéreos e subterrâneos. Com capacidade máxima de entrada para cabos de144 fibras e capacidade de saída para cabos de até 72 fibras, é um produto homologado pela Anatel.
8.     Caixa de terminação óptica até 16FO-CTO – permite a interconexão entre cabos ópticos de distribuição com cabos ópticos de derivação ou de rede de assinantes (cabo drop). Pode ser instalada em vias aéreas (postes verticalmente ou horizontalmente em cordoalhas) ou galerias subterrâneas (diretamente em parede ou sob estrutura de suporte de cabos telefônicos). É composta por tampa, base e bandejas articuladas. Compacta com capacidade de até 16 assinantes via conectores de campo. Suporta até 3 splitters PLCs, totalizando 16 conexões. Aceita até 16 fusões com remontes e sistema de tranca dedicada para evitar acessos indevidos. Classe de isolação IP 65. Fornecida nas cores preta, branca, amarela, azul, verde, cinza e grená.