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Maior termelétrica a gás da AL toma forma no Sergipe

Por Rodrigo Conceição Santos – 25.09.2017


Projeto de R$ 5 bilhões tem terraplanagem e estaqueamento concluídos e deve estar pronto para operar a partir de janeiro de 2020.

A construção do maior complexo termelétrico a gás da América Latina, com 1,5 gigawatt de capacidade, ganha forma desde o mês passado, quando foram concedidas as licenças ambientais para construção. A terraplanagem e o estaqueamento da estrutura já foram concluídos e as obras civis estão em curso. O projeto tem custo estimado em R$ 5 bilhões e terá a termelétrica a gás e um terminal de regaseificação e armazenamento de gás natural liquefeito (GNL). O complexo é de responsabilidade da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), uma empresa criada pela Ebrasil e pela Golar Power, sediada nas Ilha das Bermudas. A Celse foi a vencedora do 21º Leilão de Energia, de 2015, e deverá construir e operar uma termelétrica de ciclo combinado, com uso de gás e vapor, e com um sistema de resfriamento através da água do mar. O prazo de concessão é de 25 anos ininterruptos, a partir de 2020.
Atualmente, as obras civis estão concentradas na conclusão do canteiro e na construção da ilha de potência, onde ficarão as turbinas da termoelétrica. Segundo Marylam Aguiar Sales, gerente de projeto da Celse, a etapa corresponde ao cronograma geral, o que o faz garantir que em 2019 toda a estrutura estará montada para comissionamento, avalizando o início de operação na data programada. “O projeto se divide em três etapas: termoelétrica, transmissão de energia e instalações marítimas”, explica.
A transmissão de energia será feita por uma linha que passa por quatro municípios (33km), até ser integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Trata-se, segundo ele, de uma linha em 500 kv, que é a tensão exigida pelo leilão, em circuito duplo, sendo que cada um deles com 1,5 Gw.
Já as instalações marítimas compreendem o principal ponto de equilíbrio econômico do projeto, equalizado pelo prazo longo de operação (25 anos) e, consequentemente, pelas parcerias técnicas formatadas a partir dele, como no caso da General Eletric, que além de fornecer as turbinas e implementar a usina, passou a ter contrato de manutenção por todo o período da concessão.
Mas o principal destaque da etapa marítima é a Unidade de Armazenamento e Regaseificação (FSRU), que está em construção na Coreia do Sul, pela Samsung, e deve ancorar no Brasil em outubro de 2018. “Esse é o navio que ficará ancorado por todos os 25 anos em Sergipe. Ele terá capacidade de armazenamento de 170 mil m³ gás natural liquefeito (GNL), distribuídos em quatro tanques”, diz Sales.
Também ligada à etapa marítima está a implantação do gasoduto, com partes on e offshore que interligarão, por cerca de 6,5 km, o navio FSRU à costa. O gasoduto a ser implantado será de tubulação de 18 polegadas de diâmetro.
A princípio, esse gasoduto não seria ramificado para a distribuição de gás natural em Sergipe, uma vez que a distribuidora mais próxima – a Sergás, de Aracajú – não passa com tubulação pelo local. Marylam Sales, no entanto, revela o início de tratativas para distribuir o gás natural ocioso, levando em consideração que existe uma demanda de indústrias da região. “Também estamos discutindo a possibilidade de ligar o nosso gasoduto ao gasoduto do Nordeste, que passa a cerca de 10 km de distância”, completa.


Maior termelétrica com combustível renovável é inaugurada em São Paulo

A maior termelétrica do Brasil movida a combustível renovável – gás procedente de aterro sanitário – inaugurada no dia 16, na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo. A Termoverde Caieiras tem potência instalada de 29,5 megawatts (MW) e gera energia renovável a partir do lixo depositado em aterro, que libera o gás metano, usado como combustível para a termelétrica.

O gás metano, também encontrado como combustível fóssil, é chamado biogás quando obtido a partir da decomposição de alguns tipos de matéria orgânica como resíduos agrícolas, madeira, bagaço de cana-de-açúcar, esterco, cascas de frutas e restos animais e vegetais.

Considerando possíveis perdas, a média para a geração de energia deve chegar a 26 MW por hora, o que é o mesmo consumido por uma cidade de 300 mil habitantes, como o Guarujá, Taubaté ou Limeira.
Os aterros sanitários geram muito metano, que é um dos gases do efeito estufa. Antes da utilização para a geração de energia, esse metano era queimado em flare, que é um sistema de queima controlada capaz de transformá-lo em gás carbônico (CO2), com potencial de aquecimento global cerca de 20 vezes menor que o metano. Agora, com a termelétrica, além de evitar que o metano seja liberado na atmosfera, ele será transformado em energia elétrica.

“O primeiro processo, que é o de evitar a emissão de gás de efeito estufa, já estava sendo garantido. Mas faltava um fim mais nobre nesse processo”, disse Carlos Bezerra, diretor da Termoverde Caieiras, do grupo Solvi. Segundo ele, o projeto só foi possível com o incentivo dos governos federal, por meio do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), e estadual, pela isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“É sustentável, é uma excelente opção. Na medida em que você está captando biogás e queimando, de alguma forma, para não jogar na atmosfera, esse biogás já é absolutamente sustentável. Melhor ainda quando você está usando para um fim energético”, afirmou a professora Suani Teixeira Coelho, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (Gbio), do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP).
Ela acrescentou que a técnica é pouco utilizada por falta de viabilidade econômica. “Os empreendedores, muitas vezes, acham que o custo dessa eletricidade não é baixo que ele consiga depois comercializar”, disse.

Geração descentralizada
“Se olharmos só para esse número - 30 megawatts -, as pessoas podem achar pequeno, porque têm [a usina hidrelétrica de] Itaipu, que gera 11 mil MW, mas é justamente a nova proposta energética, em termos até mundiais, da chamada geração descentralizada, quer dizer, são feitas pequenas gerações em vários produtores, que têm uma logística muito mais fácil”, explicou Suani.
Para transmitir a energia gerada em Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, há uma grande linha até a cidade de São Paulo. A professora ressaltou que, se há algum problema nessa enorme linha de transmissão, toda a cidade fica no escuro. “Como já aconteceu no passado, nós tivemos um blecaute em São Paulo, de três horas, na cidade toda, porque caiu o 'linhão' de Itaipu inteiro”.

Segundo ela, uma geração de energia descentralizada, a partir de aterros ou de usinas de açúcar que usam o bagaço da cana, evitariam um apagão como aquele. “Além disso, você está perto do ponto de carga [onde haverá consumo]. No Brasil, o maior consumo de energia está na Região Sudeste, então, quando você está gerando energia elétrica aqui no Sudeste, você não precisa usar linhas de transmissão”, acrescentou.
Outra vantagem citada por Suani é a possibilidade de substituição da energia de origem fóssil pela renovável. A energia antes gerada por uma termelétrica a diesel ou a carvão poderá ser substituída por aquela gerada a biogás.

O diretor da termelétrica lembrou que a Termoverde gera crédito de carbono. “Eu gero crédito de carbono pela queima, pela destruição [do metano] e também por gerar uma energia renovável e não uma fóssil. Estou colocando na matriz energética uma energia renovável em vez da fóssil”.

Protótipo
O Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) do IEE-USP desenvolveu o mesmo projeto, porém em menor escala, entre 2006 e 2009, com financiamento do Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de implementar um sistema de geração de energia elétrica e de iluminação a partir de biogás procedente do tratamento de resíduos sólidos urbanos [1]em aterro sanitário.

O aterro sanitário selecionado foi o mesmo que hoje inaugura a termelétrica, com significativa potência instalada. Na época, o estudo concluiu o que atualmente a Termoverde vê na prática: “a geração de energia elétrica, proporcionando ao aterro economia em relação aos gastos com a energia elétrica adquirida da rede, proveniente da concessionária local, além de possibilitar a obtenção e comercialização dos créditos de carbono e receita com a venda da energia excedente”.

Um novo estudo, em que a professora está envolvida, calcula o potencial de geração de energia elétrica no estado de São Paulo a partir do biogás de aterro. “Se conseguíssemos que todo o lixo de São Paulo fosse para aterros sanitários e todo esse lixo fosse usado para conversão de energia, a gente podia ter até cerca de 500 MW gerados com a população de 2016 no estado de São Paulo”, disse. Isso seria quase 17 vezes mais do que a Termoverde tem capacidade de gerar.

Resíduos sólidos
O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, vê a estratégia de transformação do metano em energia elétrica como medida paliativa para um problema maior, que é a destinação dos resíduos sólidos no país.
“A solução é a implementação dos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Há cinco anos ela deveria ter sido implementada, seria a melhoria da cadeia produtiva, reduzindo no final tudo aquilo que é produzido hoje como lixo e tudo, no fim da cadeia produtiva, passaria a ser passível de reciclagem”, argumentou.
A disposição de resíduos no Brasil e no mundo, de acordo com Bocuhy, tem que passar por uma transformação, impedindo que ocorram processos que gerem gás metano e que depois seja necessária sua queima. “É um problema estrutural. Estão utilizando a termelétrica como forma de amenizar o impacto daquilo que já foi feito”, acrescentou.

Edição: Graça Adjuto


Exxon mira Brasil após revés no pré-sal e parceiros, dizem fontes

A gigante americana Exxon Mobil segue em negociação com a Petrobras, segundo pessoas familiarizadas com as discussões que pediram para não serem identificadas porque as negociações são privadas.

Um possível acordo pode resultar em parceria estratégica envolvendo diferentes ativos, incluindo participação conjunta em leilões de petróleo e na área da cessão onerosa, segundo as pessoas.

A parceria estratégica poderia incluir ativos de downstream, como terminais de importação no Nordeste, onde a Exxon desafogaria combustíveis produzidos no Golfo do México, segundo Adriano Pires, analista da CBIE.

A Exxon tem interesse nos leilões de petróleo do Brasil, disse Jeffrey Woodbury, vice-presidente de relações com investidores, em teleconferência anteriormente. A empresa se inscreveu para 14ª rodada sob regime de concessão, disse ANP. Os leilões estão previstos para em 27 de outubro. O governo estuda leiloar o excedente da cessão onerosa em 2018.

Fonte: Uol


Volvo e Tracbel apresentam mega equipamentos para movimentação mineral

Da Redação – 13.09.2017 –
Em parceria com a sua distribuidora Tracbel, a divisão de equipamentos de construção da Volvo (CE) quer mostrar sua aposta na incursão de equipamentos de maior porte na América Latina. As empresas exporão durante a Exposibran 2017 – Feira para o setor de mineração que acontece entre 18 e 21 de setembro em Belo Horizonte.
Para Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin America, “um dos maiores players mundiais do setor de ferro, o Brasil precisa de máquinas e serviços de última geração para enfrentar um mercado global cada vez mais competitivo e que atua com preços internacionais que variam muito”.
Por isso a empresa destacará novos caminhões articulados, com destaque para o recém-lançado A60H, que é o maior caminhão articulado do mundo, com capacidade para 55 toneladas métricas.
Para operar em conjunto com ele, a escavadeira EC950EL, também a maior da marca com 92 toneladas de peso e caçamba de 5,6 m³, é considerada pela Volvo o par perfeito.
Segundo Massami Murakami, diretor de suporte a vendas da Volvo CE Latin America, o articulado A45G (faixa de 35 a 50 toneladas de capacidade de carga) e a escavadeira EC750DL (70 toneladas de peso), formam outro par operacional para mineração, e também serão destaque no evento.


Soluções para redes ópticas são a aposta da Redex na Netcom 2017

Da Canaris Informação Qualificada – 16.08.2017 – 
Crescimento da infraestrutura de acesso deve ampliar compra integrada de dispositivos para implantar, testar e realizar manutenção na infraestrutura das operadoras

A demanda por banda larga continua aquecida no Brasil, mas exige uma operação enxuta nas empresas que realizam a instalação e manutenção de redes. De olho nesse cenário, a Redex Telecom aposta em sua experiência para oferecer pacotes de equipamentos e serviços adequados a cada tipo de cliente. A empresa vai apresentar – durante a Netcom 2017 – sugestões de combos que envolvem máquinas de fusão, OTDRs e componentes, incluindo cabos de manobra (patch cords) e dispositivos de limpeza e inspeção, entre outros.
Com o tema Rede de Ponta a Ponta na Velocidade da Luz, a empresa montou um estande interativo, incluindo demonstrações de emendas de fibra óptica, utilizando as linhas de equipamentos já comercializados e a nova família XFiberS, marca americana de quem é o distribuidor oficial no Brasil. A linha inclui máquinas de fusão e OTDRs, sendo esses últimos a grande aposta para o mercado de provedores regionais (ISPs).
A Redex também participa do congresso técnico que acontece em paralelo à feira. Ana Cláudia de Araújo Leite, coordenadora do Departamento de Suporte ao Cliente (DSC) vai falar sobre Melhores Práticas no uso de Equipamentos e Instrumentos de Instalação de Redes Ópticas, que acontece no dia 17, quinta-feira, às 16h45, no auditório Santana 3.
Veja abaixo, alguns dos equipamentos e dispositivos que podem ser combinados na instalação de redes ópticas e que estão sendo mostrados com exclusividade na Netcom 2017:
1.     Máquinas de fusão XFiberS – os equipamentos da marca americana foram projetadas com tecnologia de processamento de imagem de alta velocidade e de posicionamento de precisão especial. Os equipamentos finalizam automaticamente todo o processo de fusão de fibra em até 10 segundos, exibindo todas as etapas no monitor LCD. Com alinhamento núcleo-a-núcleo e tecnologia PAS (Profile Alignment System), a família está disponível em cinco modelos.
2.     OTDRs Série XFiberS – os reflectômetros ópticos da série XFS fazem parte de uma nova geração de equipamentos inteligentes de medição para sistemas de comunicação óptica. São compactos, econômico e de desempenho excepcional, fabricados seguindo normas rigorosas, eles foram submetidos a testes mecânicos, eletrônicos e ópticos. Em função de terem sido projetados para trabalhar em ambientes adversos, os OTDRs dessa série possuem nível de proteção IP65, leve, de fácil operação, LCD de baixa reflexão. Com autonomia de mais de 12 horas de trabalho contínuo, eles são ideais  para diversas aplicações de campo. Modelos a partir de 26 dB de range dinâmico.
3.     Splitter óptico – permitem tanto a divisão quanto a combinação de sinais passivos da rede óptica, com emendas tipo difusão planar, conectorizados ou não-conectorizados. Os splitters Redex, homologados pela Anatel, apresentam baixos níveis de perdas, grande variedade de modelos (PLC 1 x N ou PLC 2 x N conectorizados ou não) e alta estabilidade térmica e mecânica. São testados conforme normas internacionais e certificados por várias empresas de telecomunicações.
4.     Cordões ópticos – utilizados em ambientes internos para a interligação entre equipamentos passivos e ativos ópticos, eles podem ser simplex ou duplex, com fibras monomodo ou multimodo, protegidas por um revestimento externo em material polimérico retardante à chama. Possuem conectores em ambas as extremidades, podendo ser similares ou não. A personalização – comprimento sob medida – é uma característica especial dos produtos fabricados pela Redex, com homologação da Anatel.
5.     Conectores de campo SC/APC-PC – permitem a conexão – via conectorização – de fibras de campo, de forma mecânica, dos modelos low friction indoor ou outdoor e cabos figura 8 em caixas de terminação, emenda ou passagens conectorizadas. Totalmente compatíveis com os materiais já existentes na rede, são de fácil operação e desconectorização e não necessitam de ferramentas específicas. Homologados pela Anatel, permitem a rápida conectorização dos cabos de campo e caixas de emenda, terminação ou passagem.
6.     Caixa de emenda óptica CEOD-DIST3 – homologada pela Anatel, tem base com uma entrada oval, três saídas cilíndricas, de uma até quatro bandejas de acomodação para fusão de fibras, anel de travamento mecânico e domo cilíndrico. Permite a aplicação de cabos aéreos ou subterrâneos de até 48 fibras. É feita com material em polímeros totalmente compatíveis com a rede existente, de fácil instalação e operação. Permite acomodar até quatro bandejas de 12FO.
7.     Caixa de emenda óptica CEOS-DIST4 – tem base com uma entrada oval, quatro saídas cilíndricas, de uma até quatro bandejas de acomodação para fusão de fibras, anel de travamento mecânico e domo cilíndrico. Permite emenda direta/derivações e sangrias de cabos ópticos aéreos e subterrâneos. Com capacidade máxima de entrada para cabos de144 fibras e capacidade de saída para cabos de até 72 fibras, é um produto homologado pela Anatel.
8.     Caixa de terminação óptica até 16FO-CTO – permite a interconexão entre cabos ópticos de distribuição com cabos ópticos de derivação ou de rede de assinantes (cabo drop). Pode ser instalada em vias aéreas (postes verticalmente ou horizontalmente em cordoalhas) ou galerias subterrâneas (diretamente em parede ou sob estrutura de suporte de cabos telefônicos). É composta por tampa, base e bandejas articuladas. Compacta com capacidade de até 16 assinantes via conectores de campo. Suporta até 3 splitters PLCs, totalizando 16 conexões. Aceita até 16 fusões com remontes e sistema de tranca dedicada para evitar acessos indevidos. Classe de isolação IP 65. Fornecida nas cores preta, branca, amarela, azul, verde, cinza e grená.


Schwing Stetter vê sinais de recuperação em infraestrutura

Por Nelson Valêncio – 25.08.2017 –
Empresa também finaliza estudo sobre maior vida útil de suas betoneiras em relação aos concorrentes

Fabricante alemã especializada em equipamentos para a indústria de concreto, a Schwing Setter avalia que os primeiros sinais de uma recuperação do setor de construção podem aparecer no horizonte. Um deles é o pacote de concessões e privatizações, anunciado ontem, em Brasília. Para Sílvio Amorim, CEO da companhia, as iniciativas vão, em algum momento, impactar a demanda por concreto.
Economista por formação, Amorim lembra que crise atual tem um tom darwiniano ao deixar o ecossistema de construção com players mais focados. A própria Schwing Setter fez ajustes, com redução de mão de obra e melhor atenção ao pós-venda, incluindo a comercialização de peças e os serviços de manutenção. Assim como outros fabricantes do setor, a companhia amargou a mudança radical da crise.
A queda na venda de betoneiras, por exemplo, foi de 80% entre 2013 e 2016. No mesmo período, segundo Amorim, o segmento como um todo saiu de um cenário de oferta de 2 mil desses equipamentos, em 2013, para somente 300 em 2016.
As mudanças chegaram antes aos clientes, entre as construtoras de grande porte na área de infraestrutura, e as concreteiras, para obras médias e pequenas. No caso das primeiras – em função da paralisação de várias delas – a aposta em melhoria acontece via mercado externo, com destaque para a Colômbia. Aliás, a própria Schwing Setter vai nessa direção – 70% de suas vendas atuais acontecem da Venezuela para baixo.
Já as concreteiras tentam se equilibrar, agora concorrendo ainda mais fortemente entre si, com vantagem para as grandes – ou as mais adaptadas, seguindo o raciocínio darwiniano. Nesse caso, a fabricante alemã tem recebido muitos pedidos para implantação de módulos de bombeamento em caminhões betoneiras. Com esse input, elas ganham musculatura para oferecer os serviços de bombeamento, otimizando a mão de obra.
Ainda a respeito de betoneiras, Marcos Almeida, gerente de Marketing da Schwing Setter, destaca que a empresa finaliza um estudo comparativo que envolve seus equipamentos e os do concorrente. Na avaliação, ele destaca que foram considerados fatores como tipo de material transportado – argamassa, por exemplo, é menos impactante na vida dos caminhões – tipo de obra e outros elementos. O resultado preliminar? As betoneiras da marca teriam uma vida útil de pelo menos quatro anos a mais do que os concorrentes. Darwin de novo?


Sabesp vira holding e pode buscar mais dinheiro privado

Da Redação – 11.09.2017
Processo agora depende apenas da sanção do governador Geraldo Alckmin

A assembleia estadual paulista (Alesp) aprovou na semana passada a lei que permite que a Sabesp busque mais investimentos da iniciativa privada. O processo nasceu com o projeto de lei (PL) 659/2017, de autoria do governador Geraldo Alckmin e propõe a criação de uma holding de saneamento básico no estado. Com essa configuração, a Sabesp passaria a ser uma empresa que possui a maioria das ações de outras companhias e que, por isso, centralizaria o controle sobre elas. Ao mesmo tempo, o novo status abriria possibilidades de investimento privado.
Bom, como o PL 659/2017 foi proposto pelo próprio governador, passou por mais de 60 emendas e foi validado na Alesp, o próximo passo é a sanção de Alckmin, o que fecha o ciclo. As opiniões a respeito diferem: para o deputado Barros Munhoz, da situação, o projeto foi melhorado com a participação de todas as bancadas, mas Alencar Braga, líder do PT, acredita que o “o estado não está fazendo essa operação para investir no saneamento e sim fazer caixa”.
Segundo o presidente da concessionária, Jerson Kelman, algumas pessoas compreenderam equivocadamente o intuito do projeto. “Ele não se destina à privatização da Sabesp, mas capitaliza recursos. É uma maneira de trazer dinheiro para a companhia”, disse. “A Sabesp continuará sendo uma empresa estatal”, afirmou.


Brasileiros apostam em infraestrutura para geração de empregos

Da Redação – 12.09.2017 –
Pesquisa da Ipsos aponta que 65% dos entrevistados acreditam que país deve investir mais em infraestrutura

Um levantamento inédito da empresa de pesquisa e consultoria Ipsos indica que 65% dos brasileiros acha que os investimentos em infraestrutura podem gerar mais empregos no país. A pesquisa é inédita e vai ser apresentada nessa semana no Latin American Infrastructure Leadership Forum, que começa hoje em São Paulo e que está em sua décima quinta edição. De acordo com a Ipsos, outros 31% de brasileiros avalia que os investimentos em infraestrutura devem beneficiar o crescimento econômico em longo prazo.
Intitulado Pulso Brasil, o levantamento apurou ainda um descolamento entre a percepção do brasileiro sobre o que é investimento em infraestrutura. Obras em saúde, como hospitais e postos de saúde, são identificadas por 37% dos entrevistados como infraestrutura, enquanto manutenção de ruas, avenidas e transporte público são mencionados por 28%. Rodovias, aeroportos, portos e ferrovias são mencionados por apenas por 7% dos brasileiros como investimento em infraestrutura.
“Infraestrutura no Brasil é associada àquilo que está presente no cotidiano das pessoas. Por serem áreas deficientes, saúde e transportes são bastante lembrados quando se aborda a questão pelo prisma do investimento”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.
O estudo também revela que para o brasileiro, o principal responsável por investimentos em infraestrutura é o governo. Apenas no setor de telecomunicações, que passou por um processo de privatização na década de 90, a iniciativa privada aparece como principal responsável (39% setor privado contra 33% do governo).
Outro dado que chama atenção é que a maioria dos brasileiros tem a percepção de que as empresas de infraestrutura estão envolvidas em práticas de corrupção e de que é impossível o setor fazer negócios no Brasil sem recorrer a essa sistemática. “Num contexto de forte desconfiança, essa percepção negativa sobre as práticas do setor é um desafio a mais na discussão dessa agenda de investimentos”, reforça Cersosimo.
O levantamento sobre a percepção do brasileiro sobre infraestrutura é inédito e faz parte da pesquisa mensal Pulso Brasil. O estudo da Ipsos contou com 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. 

Aegea Saneamento capta R$ 155 milhões

Da Redação – 12.09.2017 –
Companhia emite debêntures de infraestrutura e deve investir na melhorar sua rede de água e esgoto de suas concessionárias

A Aegea acaba de emitir debêntures incentivadas de infraestrutura no valor de R$ 155 milhões. Os recursos foram viabilizados pela sua controlada Nascentes do Xingu e serão utilizados para ampliação do sistema de abastecimento de água e redução de perdas, assim como para ampliar o sistema de coleta e tratamento de esgoto de quatro concessionárias de Mato Grosso (Águas de Campo Verde, Saneamento Básico Pedra Preta, Águas de Primavera e Águas de Sorriso).
O resultado da emissão – a segunda realizada no setor de saneamento básico – é que a Aegea acessa novamente o mercado de capitais, diversifica as suas fontes de captação de recursos e alonga o perfil de sua dívida. A emissão teve rating AA (bra) atribuído pela Fitch, tem prazo de vencimento de sete anos e um mês e será amortizada em duas parcelas, em 2023 e 2024.
As debêntures de infraestrutura, enquadradas na Lei 12.431/11, garantem a isenção de imposto de renda para investidores estrangeiros ou para pessoas físicas, com o objetivo principal de ampliar as opções de financiamento e promover o mercado de capitais como fonte de recursos de longo prazo, especialmente para o segmento de infraestrutura. São elegíveis para captação dessa modalidade somente os projetos considerados prioritários pelo governo.
Segundo a Aegea, a emissão está alinhada com a estratégia da empresa em diversificar fontes de financiamento e complementa os financiamentos via bancos comerciais e de fomento, mercado de capitais e agências multilaterais. Entre os investidores do grupo estão o International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, o Fundo Soberano de Cingapura (GIC) e o Fundo Global de Infraestrutura (GIF).

Com sete anos de operação, a Aegea é dona de um quarto do mercado privado de saneamento básico no Brasil e atende cerca de 5,4 milhões de pessoas em 48 municípios de dez estados brasileiros.

Empresário fracassa com rede de 50 franqueados, se reinventa e reconquista o sucesso.

Rafael Soares tinha empresa de frozen yogurt. Depois de falir, ele criou franquia de pizzas customizadas na hora.


DE PORTA EM PORTA, EMPREENDEDORA CHEGA A FRANQUIA DE R$ 40 MILHÕES

Mônica Burgos começou vendendo de porta em porta e hoje comanda a Avatim, com 58 lojas pelo país.
A missão de criar três filhos após o divórcio não impediu que Mônica Burgos decidisse largar a advocacia e mudar de carreira. Aos 30 anos, a baiana foi para o Rio de Janeiro para estudar moda, voltou para seu estado e fundou a Avatim, rede de franquias que planeja faturar R$ 40 milhões em 2015. Natural de Itabuna, Mônica trabalhou oito anos como advogada antes de se mudar para a capital carioca com os três filhos. Encontrou-se na área de consultoria para lojistas com dicas de como expor os produtos e proporcionar uma melhor experiência aos clientes. Dentro desse ramo, conheceu os aromatizantes de ambiente. “Vi uma lacuna no mercado que era o de aromas que marcassem a identidade das lojas. Na época, existiam apenas incensos e algumas essências, então, decidi apostar no marketing olfativo”, diz a empreendedora.
Mônica voltou para a Bahia com a intenção de prestar os serviços de consultoria e vender os aromatizantes que levou na bagagem para o nordeste. “Depois de seis meses me dei conta de que não havia conseguido prestar uma consultoria sequer, mas já tinha vendido centenas de frascos de aromatizantes”, afirma.
O talento para vendas diretas de Mônica chamou a atenção do amigo César Fávero, que a convidou para profissionalizar o serviço, entrando como sócio no negócio e futuramente ajudando a produzir suas próprias fragrâncias.
Dessa parceria nasceu há 13 anos a Avatim, rede de franquias presente em 17 estados e que, além de aromatizantes, produz há sete anos cremes e sabonetes para uso pessoal.
Hoje, com 48 anos, Mônica confessa que foram os filhos que a motivaram a se aventurar como empreendedora. “Não admito quem diz que não pode se arriscar na carreira, pois têm filhos para criar. Foi justamente por querer um futuro melhor para eles que decidi que precisava mudar”, diz.
Das vendas diretas à rede de franquias
A parceria com Fávero fez Mônica enxergar o real potencial de seu negócio. “Ele impôs uma programação que eu não estava acostumada. A única coisa que me pediu foi que continuasse fazendo o que estava dando certo, que era vender os aromatizantes e treinar novos vendedores”, diz a empresária.
Quando o negócio completou quatro anos, o escritório em Salvador mudou-se para Ilhéus, onde foi fundada a primeira fábrica da Avatim. Durante este período, Mônica mobilizou vendedores de diferentes estados e antes mesmo de fundar a primeira loja, em 2009, já havia popularizado os produtos da Avatim do Acre à Porto Alegre.
Apenas cinco meses depois da primeira loja física, surgiram os interessados em montar franquias. “Tive que correr para aprender o que era franquia, padronização e o que deveria partir da empresa. Acompanhei de perto as 37 primeiras franquias, viajando pelo Brasil”, afirma.
Com 52 franquias e 6 lojas próprias, a meta da empresária é quase triplicar o número de unidades nos próximos anos. “Estamos montando agora as franquias Slim, menores, para atender a cidades do interior. Com elas, pretendemos chegar a 150 lojas até o fim de 2017”.