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Investimentos no Brasil devem somar R$901 bi entre 2017 e 2020, diz BNDES


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quarta-feira que os investimentos no Brasil entre 2017 e 2020 vão totalizar cerca de 901 bilhões de reais.

Segundo ele, um estudo do banco mostrou ainda que o destaque deve ser o setor de óleo e gás, sobretudo via as áreas e projetos no pré-sal, com desembolsos de 285 bilhões de reais.
Ele previu ainda que o investimento pode fechar esse ano abaixo de 16 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ao lembrar que o orçamento apertado do governo federal tem afetado esse cenário.


Para atingir níveis mais altos e levar a taxa de investimento a cerca de 25 por cento do PIB a partir de 2022, o presidente do BNDES disse que o banco tem de emprestar 50 bilhões de reais a mais por ano.

China quer construir ferrovia atravessando o Brasil


Uma das maiores empresas ferroviárias do mundo, a CRCC (China Railway Construction Corporation) estuda liderar um consórcio para construir a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e integrá-la ao porto de Ilhéus (BA). Hoje, a ferrovia tem um pequeno trecho em operação.

A intenção dos chineses é clara: escoar soja (segundo principal produto que eles compram no país, atrás do minério de ferro) do Centro-Oeste até o porto baiano Mas também há um interesse geopolítico. Eles querem criar alternativas ao canal do Panamá, obra bancada pelos EUA no século passado e que os asiáticos veem ainda hoje sob controle dos americanos.
Para criar essa alternativa, a Fiol terá cerca de 1.500 quilômetros e cruzará com a FNS (Ferrovia Norte-Sul).

Hoje, os grãos precisam seguir de caminhões até o porto de Santos (SP) ou ser transportados até um entroncamento da Ferrovia Norte-Sul rumo ao porto de Itaqui, no Maranhão. No entanto, existem dificuldades de passagem no trecho controlado pela mineradora Vale, único ponto de acesso até o porto do Nordeste.

O plano dos chineses inclui outro braço ferroviário, a partir da Ferrovia Norte-Sul, que seguirá de Campinorte (GO) até Lucas do Rio Verde (MT) e, de lá, até Porto Velho (RO). Essa linha continuará rumo ao Peru até um porto no oceano Pacífico.
O projeto foi apresentado pelo grupo chinês a representantes do governo brasileiro durante a viagem do presidente Michel Temer à China, no fim de agosto.

Desde então, o governo da Bahia já contratou a consultoria Accenture para desenvolver o projeto. Como a Fiol já é uma ferrovia prioritária da União, o governo baiano se comprometeu a transferir o projeto para o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) assim que estiver pronto. 

A expectativa é que isso ocorra até o início do próximo ano para que a ferrovia seja licitada ainda no governo Temer. Pelas conversas iniciais, os chineses teriam de entrar no leilão, embora tenham manifestado a intenção de realizar a obra por conta própria desde que o governo desse autorização.

O apetite dos chineses não termina aí. Três outros grupos também se apresentaram para formar um consórcio e construir os 934 quilômetros da Ferrogrão, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). O projeto está em consulta pública e deverá consumir cerca de R$ 12 bilhões.
Nas conversas, o governo chinês deixou claro para os brasileiros seu interesse em ter a segurança de fornecimento de energia e ali- mentos. Por isso, não mede esforços nem recursos para investir em infraestrutura.

De janeiro a outubro, os chineses compraram US$ 19 bilhões em soja do Brasil, origem de 59% de todo o grão importado pelos asiáticos. 
No mesmo período, o país importou US$ 5,5 bilhões em petróleo do Brasil. Outra explicação é que o projeto permitiria à China uma alternativa ao canal do Panamá, que, segundo eles, é “controlado” pelos EUA.

VENEZUELA
O apetite chinês pelo Brasil vem aumentando especialmente depois da crise na Venezuela De janeiro a outubro, o país recebeu US$ 10,8 bilhões do gigante asiático, como já mostrou a Folha. 
A maior parte desses recursos foi destinada a fusões e aquisições especialmente na área de energia e transporte.

Entre os exemplos, estão a compra de 45,36% da CPFL Energia pela State Grid Corp of China, por US$ 3,7 bilhões, e da hidrelétrica de São Simão, por US$ 2,26 bilhões, pela State Power Investment Corporation.
O interesse chinês também levou Pequim a fechar um acordo com o Brasil e criar, em maio, um fundo de investimento de US$ 20 bilhões destinado a financiar projetos de infraestrutura no país que sejam considerados relevantes para ambas as partes.

Fonte: Folha de S.Paulo 


ANP vê quadro de mudanças profundas no mercado de gás natural do país


O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou nesta terça-feira que há um cenário de transformações profundas no mercado de gás natural brasileiro. Segundo ele, esse quadro se deve principalmente ao movimento de venda de ativos da Petrobras no setor, abrindo espaço para outros investidores.
“Pela primeira vez, depois de muito tempo, temos um cenário em que vemos transformações profundas no mercado de gás”, disse o diretor em seminário sobre perspectivas da indústria de gás natural no Rio de Janeiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio.

Segundo ele, o setor de gás natural viveu “sob o domínio da Petrobras” nas últimas duas décadas. Oddone afirmou que agora vê “discussões sobre outros atores investindo em transporte de gás natural no Brasil”.

O diretor-geral da ANP acrescentou que a perspectiva de chegada do gás natural dos campos do pré-sal para o território brasileiro no futuro vai dar uma “chacoalhada” no mercado, com o aumento da oferta. Ele constatou que o mercado de gás natural brasileiro ainda é relativamente pequeno, com um consumo da ordem de 100 milhões de metros cúbicos diários, nos períodos de acionamento termelétrico. Quando as térmicas não são ligadas, esse consumo cai para quase a metade.

A Petrobras deixará de ser o garantidor do suprimento de gás natural do Brasil, mas continuará sendo um agente importante no mercado de energia no país, afirmou o gerente executivo de gás natural da Petrobras, Rodrigo Costa.
Segundo ele, com a abertura do mercado de gás natural brasileiro, a partir da venda de ativos da Petrobras no setor, os demais investidores terão oportunidade de ofertar o energético na malha de gasodutos do país. “Vamos ter uma diversidade de consumidores e uma diversidade de ofertantes. Serão criados ‘hubs’ de negociação [de gás natural]”, disse.

Crise no Rio
O diretor de governança e conformidade da Petrobras, João Elek, afirmou em relação à crise institucional do Estado do Rio de Janeiro hoje, é importante passar por uma fase ruim para que seja alcançada uma melhoria no futuro.

“A crise pela qual o país passa e particularmente o Estado do Rio de Janeiro, é consequente de uma crise ética muito acentuada, e o compliance em grande parte atua nessa frente. [...] Acredito que a crise pela qual nós todos passamos seja muito desagradável, a imagem institucional do país está arranhada. Entretanto, às vezes é importante passar por uma fase ruim para, daí para a frente, partir para uma melhoria, uma vez que ocorre a conscientização”, disse Elek.

Segundo ele, nunca as instituições democráticas brasileiras foram tão desafiadas como tem acontecido recentemente. Ele acrescentou que pessoas tão prestigiadas nunca foram questionadas como hoje. No passado, destacou ele, essas pessoas seriam consideradas intocáveis.
Fonte: Valor


Após quase ir à falência, Usiminas reage e aposta na recuperação da economia

Quase três anos após passar por uma das piores crises de sua história, correndo o risco de ir à falência, a Usiminas dá sinais de reação. Em abril do próximo ano, a siderúrgica deve religar seu alto-forno na unidade de Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, voltando a operar a plena carga, com a aposta de que a economia brasileira poderá engrenar de vez. A companhia também aumentou a produção de minério para exportar para o mercado asiático.

Considerada um dos símbolos da indústria nacional, a Usiminas tenta se afastar de um passado recente marcado por uma forte turbulência financeira que abateu a empresa a partir de 2015 – quando o País também entrou em uma de suas maiores recessões e os preços internacionais do minério de ferro afundaram, comprometendo siderúrgicas de todo o mundo. Em meio a essa tempestade, a Usiminas protagonizou uma das maiores disputas societárias em curso no Brasil, arranhando ainda mais imagem do grupo. 

“O pior ficou para trás”, disse Sérgio Leite, presidente da Usiminas, ao Estado. A recuperação dos setores automotivo e de linha branca tem ajudado a puxar os resultados do grupo este ano. O executivo afirmou que a companhia voltou a fazer planos, vai antecipar o pagamento de amortização de parte de suas pesadas dívidas, que somam R$ 6,8 bilhões, e está otimista em relação a 2018. Mas ainda não há euforia. Segundo Leite, não há previsão de religar os altos-fornos da unidade de Cubatão (SP) antes de 2020.

Para religar o alto-forno de Ipatinga (que foi desligado em 2015), a companhia está investindo cerca de R$ 80 milhões em manutenção de equipamentos. Foram contratados nos últimos meses 500 trabalhadores, dos quais 400 temporários.
A Mineração Usiminas (Musa), que voltou a ativar duas unidades de tratamento de minério nos últimos meses, também admitiu 400 pessoas e faz planos para sair de uma produção de 2,4 milhões de toneladas este ano para 6 milhões de toneladas a partir do primeiro trimestre de 2018. “Boa parte vai para o mercado asiático”, afirmou Leite.

A contratação ainda é tímida perto do que o grupo já dispensou – entre 2014 e 2016 foram cortados mais de 4 mil funcionários, período mais agudo da crise da empresa.
Histórico da crise. A fase de “deterioração dos resultados” da empresa começou a partir do quarto trimestre de 2014 e se arrastou ao longo de 2015: a empresa registrou uma série de prejuízos consecutivos e a crise da empresa atingiu o pico quando o grupo passou a ter geração de caixa negativa, com o risco de entrar em recuperação judicial. Para piorar a situação da empresa, os dois principais acionistas do bloco de controle – o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint e a japonesa Nippon – tornaram público um litígio que se arrasta até hoje. Procurados, não comentam.

Uma trégua entre os dois maiores acionistas e outro importante sócio, a CSN, de Benjamim Steinbruch, que também entrou na disputa, foi dada no primeiro semestre de 2016 quando os três se uniram para fazer um aporte de R$ 1 bilhão na companhia, que corria o risco de falir, lembrou Leite. Essa etapa foi batizada de fase de “sobrevivência”, onde vários ativos foram colocados à venda, como a Usiminas Mecânica (nenhum foi vendido). O movimento de “construção de resultados”, segundo Leite, começou a ser implementado este ano, após a companhia voltar ao azul. “Estamos na fase de reposicionamento da Usiminas.”

Para Otto Nogami, do Insper, o atual momento do País requer cautela e pode atingir as indústrias. “A aposta da Usiminas está calcada na recuperação da economia, que ainda não se consolidou. Qualquer passo em falso, pode colocar tudo a perder.”
Valorização. As ações da Usiminas na Bolsa tiveram forte valorização este ano, enquanto as de suas concorrentes – CSN, de Benjamin Steinbruch; e Gerdau, apresentaram desempenhos diferentes no mesmo período. Na sexta-feira, o valor de mercado da Usiminas atingiu R$ 12,38 bilhões, alta de 56% no acumulado do ano, de acordo com levantamento da Economática. A CSN, de Benjamin Steinbruch, está avaliada em R$ 10,08 bilhões, queda de 31,5% no mesmo período. Já a Gerdau vale R$ 17,955 bilhões na Bolsa, aumento de 7% neste ano. 

Para Pedro Galdi, analista de mercado da Magliano Corretora, a recuperação da Usiminas em relação às outras siderúrgicas reflete a área de atuação da companhia e a maior disciplina financeira da empresa nos últimos meses. Como produtora de aços planos, a Usiminas se beneficiou da recuperação do setor automotivo, um dos principais compradores desse tipo de matéria-prima. Já CSN e Gerdau produzem aços longos, utilizados pelos setores de construção civil, máquinas e equipamentos, que ainda não reagiram.
Relatório do BTG Pactual, divulgado no fim de novembro, reconhece a melhora operacional da Usiminas, mas ainda vê desafios para o grupo pela frente.
Fonte: Estadão



Cargill avalia projeto ferroviário de R$ 14 bi em parceria com rivais ADM e Bunge


A unidade brasileira da multinacional do agronegócio Cargill está considerando participação com parceiros no projeto ferroviário Ferrogrão, disse o CEO da empresa no país, Luiz Pretti, durante evento em São Paulo.

Os parceiros no projeto de R$ 14 bilhões incluem as rivais ADM, Bunge e a brasileira Amaggi, disse Pretti.
Com cerca de 1,1 mil quilômetros de extensão, a Ferrogrão deverá ligar regiões produtoras de grãos do Centro-Oeste ao porto fluvial de Miritituba, no Pará, de onde as cargas seguem em barcaças até terminais no Norte do país, para depois serem exportadas.

A Cargill está aguardando a conclusão da modelagem do projeto antes de começar discussões com possíveis parceiros, disse Pretti, durante o evento.
O governo pretende realizar no ano que vem o leilão da concessão da Ferrogrão.
O vencedor do certame será aquele que oferecer ao governo federal o maior valor de outorga para a ferrovia.

Investimentos
A Cargill, que vende 36 bilhões de reais por ano no Brasil, já investiu US$ 1,2 bilhão no país ao longo dos últimos seis anos, disse o executivo.
No próximo ano, a Cargill planeja um investimento de R$ 500 milhões no Brasil, com 70% direcionado a projetos de infraestrutura, disse Pretti.

Fonte: G1

BNDES investirá R$ 40 milhões em incubadoras e parques tecnológicos


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai investir até R$ 40 milhões em um fundo para empresas incubadoras e parques tecnológicos. A operação foi autorizada nesta quarta-feira (29) pela diretoria do banco.

As receitas serão aplicadas em cotas do Fundo de Investimento em Participações Inova Empresa MPE Capital Semente – Primatec. Este valor é equivalente a 40% do patrimônio comprometido no fundo. Segundo o BNDES , a operação foi apresentada durante uma reunião na última terça-feira (28), na sede da instituição, entre a diretora da Área de Mercado de Capitais do Banco, Eliane Lustosa, o diretor executivo da Antera Gestão de Recursos S.A., Robert Binder, e o consultor operacional do fundo, o diretor executivo da Brain Ventures S.A., Marcelo Almeida.

Criado a partir do programa Inova Empresa, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Primatec é o primeiro fundo nacional destinado ao segmento de incubadoras e de parques tecnológicos. Os alvos são os setores de tecnologia da informação e comunicação (TICs), energia, sustentabilidade e economia criativa.

O fundo trabalha com um modelo de financiamento para projetos empresariais em estágio inicial de desenvolvimento, chamado capital semente, e investe em startups que têm como origem incubadoras instaladas em parques tecnológicos. Os projetos são obrigados a apresentar novos produtos, serviços ou processos que representem novidades ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social.

A Rede Primatec, atualmente integrada por 16 parques tecnológicos e incubadoras entre os mais importantes do País, além de participação do governo e do setor privado, atua no funcionamento do fundo. “Estruturada de forma a estabelecer um novo paradigma baseado no mérito, em condições igualitárias e transparentes, a Rede difunde a cultura do capital empreendedor, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento dos sistemas de inovação”, disse o banco.

Além disso, o BNDES destacou que a criação de incubadoras é incentivada por governos de todo o mundo, entre eles Israel e China, porque significam agentes catalisadores do desenvolvimento tecnológico. O banco afirmou que as incubadoras também são vistas como agentes de mudança, “capazes de atuar em falhas de mercado, expandindo o desenvolvimento econômico através de uma base de pequenas empresas e promovendo a formação de novos negócios”.

Fonte: GPA Log News


MHI divide construção naval em duas empresas


A Mitsubishi Heavy Industries (MHI), gigante japonês do setor de bens de capital, divulgou plano de reorganização seus negócios de construção naval em duas empresas. A mudança ocorre em primeiro de janeiro de 2018. A informação foi publicada hoje no site "World Maritime News"

As duas empresas serão a Mitsubishi Shipbuilding, com foco no mercado de embarcações que exigem intensivo trabalho de integração de sistemas, e a Mitsubishi Heavy Industries Marine Structures, com foco na construção de navios e grandes estruturas para aplicação marítima.
A Mitsubishi Shipbuilidng consolida unidade de negócios exclusivamente dedicada à construção naval, reunindo os estaleiros do grupo de Shimonoseki, Nagasaki e outros.

Visando o segmento de transporte costeiro e entre as diversas ilhas (ferry-boats) e embarcações para agências governamentais (que deve incluir navios de aplicação militar).
A Mitsubishi Heavy Industries Marine será dedicada à construção de navios de grande porte no estaleiro em Koyagi da Nagasaki Shipyard & Machinery Works, desenvolvimento negócios na construção de navios que usam diversos tipos de combustíveis, principalmente o gás, e na construção de estruturas de aço para aplicação offshore.

Por Ivan Leão – diretor da Ivens Consult


Vendas da maior reserva de petróleo do país começam em janeiro de 2018


A comercialização do primeiro óleo produzido na área de Libra, considerada a maior reserva de petróleo do país, deverá se iniciar no início de janeiro de 2018, quando deverá ocorrer o primeiro embarque, segundo Fernando Borges, gerente-executivo do projeto.
Após cerca de um ano de atraso, a produção de Libra foi iniciada no domingo e, portanto, ainda é restrita, com aproximadamente 17,5 mil barris de petróleo por dia.
O volume está em alta, e deverá chegar a 40 mil em um prazo de 50 a 60 dias —os embarques poderão ocorrer quando o campo chegar a um nível de produção de cerca de 600 mil barris por dia, diz ele.

O projeto está em fase de teste, que deve durar cerca de um ano e tem como meta avaliar o comportamento do reservatório.
"A receita [a ser obtida com a comercialização nessa etapa] não é desprezível, e já vem para recuperar parte dos custos passados, mas o maior valor do projeto são as informações sobre o comportamento da jazida, que vão nos dar subsídios para maximizar o fator de recuperação do óleo", disse.

A capacidade total de produção de Libra, considerada a maior reserva de petróleo do país, ainda não foi definida, afirma Borges. A estimativa inicialmente divulgada pela ANP era de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo.
Por enquanto, a única confirmação é a capacidade de produção de 3,3 bilhões de barris de petróleo no campo de Mero –como foi chamada o primeiro campo da área de Libra, na Bacia de Santos. O dado foi apresentado pela empresa nesta quinta-feira (30) à ANP (agência reguladora do setor).

A região fica na parte noroeste do bloco de Libra, a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio, e tem cerca de 320 km² –cerca de 21% da área total de Libra.
A expectativa é que o custo de equilíbrio (para que os investidores não tenham nem lucro nem prejuízo) do campo seria de US$ 35 por barril, segundo Borges.

O bloco foi arrematado em 2013 por um consórcio liderado pela Petrobras (com participação de 40%), em parceria com a Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%). A área foi a primeira a ser licitada sob o regime de partilha de partilha de produção, o que significa que parte do petróleo extraído ficará com a União.

"Vamos continuar os trabalhos exploratórios. Essa área é cerca de um quarto do tamanho original e é onde concentramos os esforços nos últimos quatro anos, com a perfuração de oito poços. No restante da área perfuramos três poços e encontramos uma geologia um pouco diferente. É muita informação para ser processada", disse. 
Fonte: Folha SP


Navio a hidrogênio promete transporte de carga ecológico

A Cie. Maritime Belge construiu a primeira embarcação comercial que navega à base de hidrogênio e não polui, levando o mundo a dar mais um passo em direção ao transporte de cargas sem emissões.

A embarcação de transporte de passageiros Hydroville é capaz de operar com hidrogênio comprimido ou óleo combustível comum, segundo a empresa belga. A embarcação foi certificada recentemente para operar como navio marítimo pela Lloyd’s Register. A CMB expandirá a tecnologia aos motores de navios de carga após os testes iniciais.

“O potencial do hidrogênio em todo o mundo é enorme”, disse Alexander Saverys, CEO da CMB, que tem sede em Antuérpia, em entrevista por telefone. “A explosão das energias renováveis oferece uma oportunidade real de produção de hidrogênio barato.”
A poluição gerada pela trilionária indústria do transporte marítimo ainda é pouco regulada. Segundo estimativa, o setor produz 3 por cento das emissões globais, mas não foi incluído no acordo climático de Paris de 2015. Os navios quase sempre queimam óleo combustível pesado, uma das formas mais poluentes e baratas de energia.

No entanto, a supervisão às emissões do transporte marítimo está prestes a mudar. A Organização Marítima Internacional, uma agência das Nações Unidas, deverá impor a partir de 2020 novas regras rígidas que limitarão a quantidade de emissões de enxofre dos navios. Existem também negociações a respeito da adição de um imposto ao carbono.

Compromisso internacional
“Há um compromisso muito forte para descarbonizar o transporte marítimo por parte de países poderosos como China, Japão e um grupo de nações europeias”, disse Tristan Smith, professor do instituto de energia da University College London e ex-arquiteto naval. “O hidrogênio é uma das formas mais econômicas de fazer isso. Está comprovado, funciona no sistema de energia e sua combustão é fácil de realizar nos navios.”
Outros meios de transporte pendem para as baterias, como os carros e caminhões elétricos, mas elas não são uma opção para o transporte marítimo de cargas, que consome muita energia.

“Nem com a maior bateria do mundo conseguiríamos navegar um dia inteiro”, disse Roy Campe, gerente de pesquisa e desenvolvimento da CMB. “Nossas viagens geralmente levam duas ou três semanas.”
A conversão de um navio para a queima de hidrogênio é uma adaptação relativamente simples, segundo Campe. A empresa investiu “menos de 10 milhões de dólares” para desenvolver a tecnologia e estima que a conversão custaria cerca de US$ 20 milhões em uma embarcação de carga pequena.

Embarcações mais baratas
O objetivo de longo prazo da CMB é fabricar um navio sem emissões e mais barato de operar do que as embarcações comuns. Saverys estima que o custo do hidrogênio cairá à medida que as energias renováveis se multiplicarem e acredita que isso permitiria reduzir pela metade o custo do combustível de navio em cerca de uma década.

A CMB atualmente recebe hidrogênio da indústria química, mas futuramente preferirá conseguir o elemento por meio de eletrólise alimentada por energias renováveis. Atualmente, a produção do elemento a partir de uma combinação de energias renováveis e de rede na Alemanha custa cerca de 19 euros por milhão de unidades térmicas britânicas, uma métrica usada para medir gás, estima a Bloomberg New Energy Finance.

Fonte: Bloomberg News


Caminhos incertos

Fornecedores projetam recuperação lenta nas vendas de equipamentos de auxílio à navegação
• No final de 2016, os fornecedores de equipamentos de auxílio à navegação avaliavam que o ano havia sido de poucos investimentos em sinalização e aguardavam o reaquecimento desse mercado. Em 2017, a demanda por serviços de manutenção desses equipamentos se manteve, inclusive com novas contratações ou renovações de contrato. Já em relação às vendas de itens para sinalização, os investimentos continuam tímidos. Uma das expectativas é que novas tecnologias de controle de tráfego ajudem a atrair novos investimentos.


Brasil Sul

Projeto de novo porto em Santa Catarina é dimensionado para ser o maior do Sul e um dos mais modernos do país.


O ambicioso projeto, o Porto Brasil Sul (PBS), em fase de licenciamento, pretende tornar-se o maior porto da região Sul e o quinto maior multicargas do país. Com sítio definido na região da Ponta do Sumidouro, Praia do Forte, município de São Francisco do Sul (SC), prevê a instalação de sete terminais e oito berços de atracação, com movimentação projetada de 20 milhões de toneladas/ano. O conceito é de um hub port do Mercosul, com capacidade para receber, a médio prazo e após as obras de adequação do canal de acesso, navios da classe Post Panamax, com até 18 mil TEUs e 220 mil toneladas.

Faturamento da indústria de máquinas cresce 10% em outubro, diz Abimaq


Balanço divulgado nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos, mostra que o faturamento do setor subiu 10% em outubro, comparativamente a igual período de 2016. Frente a setembro, porém, as vendas, entre entregas domésticas e exportações, ficaram perto da estabilidade, com leve queda de 0,4%.

As fábricas de bens de capital mecânicos fecharam outubro com faturamento de R$ 5,79 bilhões, o que leva para R$ 55,93 bilhões o total faturado nos 10 primeiros meses do ano, ainda um recuo de 3,1%.

As exportações, que somaram US$ 897,4 milhões no mês passado, favoreceram o desempenho de outubro, com alta de 49,5% na comparação com o mesmo período de 2016.
Ainda na comparação interanual, o consumo interno de máquinas, que inclui as importações, segue em baixa, mostrando recuo de 5,3% no mês passado, quando totalizou 
R$ 7,07 bilhões. De janeiro a outubro, as compras de bens de capital no Brasil, um termômetro dos investimentos das empresas nas linhas de produção, registraram queda de 20,4%, para 
R$ 71,16 bilhões.

Comparativamente a outubro de 2016, as importações mostraram alta de 2,3% no mês passado, para US$ 1,14 bilhão. Por conta do avanço das exportações, o déficit comercial, de US$ 241 milhões em outubro, teve um recuo de 53% frente ao saldo negativo de um ano antes.
No acumulado de janeiro a outubro, o déficit comercial dos bens de capital foi de US$ 3,02 bilhões, 51,6% abaixo do montante negativo de um ano atrás. O número do acumulado do ano é resultado da queda de 19,9% das importações, que somaram US$ 10,62 bilhões nos 10 meses, combinada ao aumento de 13,1% das exportações, para 
US$ 7,36 bilhões.

O balanço da Abimaq revela, ainda, que a utilização da capacidade instalada nas fábricas de máquinas chegou a 74,1% em outubro, acima dos 65,6% de um ano atrás. A ocupação no setor, no mesmo intervalo de tempo, caiu 3,8%. A indústria de máquinas terminou o mês passado empregando 290,8 mil pessoas.
Fonte: JCRS