This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

SC entrega ao Ministro da Agricultura pleitos do agronegócio

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) entregou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, documento compilando demandas das entidades do setor agroindustrial com a proposição de 14 medidas para melhorar as condições de competitividade do agronegócio do Estado, especialmente dos segmentos de carnes e laticínios. Entre elas, destacam-se a criação de um programa que propicie a comercialização de grãos, preferencialmente no mercado interno; a ampliação das linhas de crédito com foco na agroindústria; a unificação do sistema de inspeção do leite; o aporte de recursos para melhorar a sanidade do rebanho, e a implantação do transporte ferroviário para trazer os insumos ao Sul. Veja abaixo os detalhes.

"Temos duas questões fundamentais para a agroindústria. Uma é a da matéria prima, a questão do milho, basicamente. A segunda é a necessidade de melhorarmos a nossa infraestrutura logística. Ambas as questões retiram parte da nossa competitividade", resumiu o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. "Se não tudo, temos a expectativa de que pontos essenciais das 14 propostas para a preservação da competitividade da agroindústria catarinense serão atendidos, para preservar este que é um de nossos maiores patrimônios e um dos maiores polos de produção de alimentos do Brasil", completou.

Ao concluir seu pronunciamento, Côrte pediu a união do governador, do ministro, dos parlamentares e empresários do Estado em defesa do Oeste catarinense. "Apelo para que liderem um movimento pela causa do Oeste, que precisa de um olhar diferenciado. É um polo alimentar que demanda mais atenção para suas condições de produção e para o escoamento dela", afirmou.

Maggi disse que, em cinco anos, o Brasil terá condições de ampliar de 6,9% para 10% sua participação no mercado mundial de alimentos, que é de US$ 1,2 trilhão de dólares. Para isso, argumentou, há um grande trabalho pela frente, que passa por enfrentar questões como a reforma trabalhista e a redução da burocracia. Neste caso, exemplificou com as 63 mudanças em normas técnicas recentemente implantadas, como a relativa à temperatura em frigoríficos, que foi alinhada a padrões internacionais. 

Destacou que tem percorrido o País para ouvir e entender as demandas do setor e que o Ministério da Agricultura está retomando o papel de defesa da agropecuária brasileira no exterior, como uma das mais sustentáveis do mundo. "A saída para o Pais é pela agricultura e pela pecuária", afirmou, fazendo coro com outros oradores do evento.
O polo agroalimentar catarinense emprega 111 mil trabalhadores. Em termos nacionais, a participação do setor no valor da transformação industrial é de 7%, no número de estabelecimentos é de 7,5% e em empregos 7%. O ano de 2016 foi marcado por quedas expressivas na produção da indústria, contudo, o segmento alimentar cresceu 3,3% no acumulado até outubro.

Veja os pleitos contemplados no documento:

Política de subsídio ao custo do frete de grãos do Centro-Oeste para o Sul
Justificativa: considerando que a produção de grãos no Estado não atende à demanda da agroindústria, faz-se necessária a estruturação de uma política que possibilite o transporte, a preços competitivos, de grãos produzidos em outros estados.

Transporte ferroviário do Centro-Oeste para o Sul
Justificativa: a falta de um modal logístico onera a indústria e gera desvantagem competitiva para a cadeia produtiva no Estado, contribuindo para a migração da produção e colocando em risco a sustentabilidade do agronegócio catarinense.

Programa de comercialização de grãos, preferencialmente no mercado interno
Justificativa: este pleito visa fomentar a comercialização de grãos no mercado interno. Por se tratar de um grande produtor de aves e suínos e grande exportador, tendo o milho e a soja como seus principais insumos, a exportação desses recursos encarece o seu preço no mercado interno.

Linhas de crédito para a agroindústria
Justificativa: Tendo sido pioneira na produção de aves e suínos, boa parte das atuais estruturas e plantas produtivas das agroindústrias não acompanharam a modernização necessária nos seus processos produtivos, tornando imprescindível a disponibilização de recursos para manter a sua competitividade.

Repasses aos Estados e Municípios, garantindo as atividades de defesa e status sanitário
Justificativa: este pleito faz parte da segurança nacional, pois busca sustentar a produção e exportação de carnes pelo Brasil. Observa-se, porém, algumas deficiências nos processos que dão sustentação e continuidade da defesa sanitária, o que torna moroso o processo de exportação do produto para os mercados internacionais.

Uniformizar a fiscalização trabalhista
Justificativa: A fiscalização trabalhista deve se basear na isenção e impessoalidade do tratamento. Esta demanda visa garantir a saúde e a segurança do trabalhador, sem prejudicar a produtividade e a competitividade das agroindústrias catarinenses.

SETOR DE LATICÍNIOS

Unificar os sistemas de inspeção do leite
Justificativa: A inspeção do leite produzido no Brasil segue três modelos distintos (SIF, SIE e SIM, os sistemas de inspeção federal, estaduais e municipais), cada um utilizando diferentes critérios de certificação da qualidade. Isso dificulta a melhoria da qualidade, provoca concorrência desleal e trava avanços na sua qualidade, não contribuindo com a segurança de alimentos. A proposta é unificar o sistema de inspeção, garantindo clareza nos critérios.

Harmonizar (equalizar) o tratamento tributário
Justificativa: a disputa fiscal entre os Estados trava o desenvolvimento do segmento lácteo. Exemplo: alíquotas de ICMS diferentes, juntamente com a substituição tributária que oneram as indústrias e atingem diretamente o setor produtivo em sua competitividade e capacidade de desenvolvimento.

Programa de aquisição de alimentos (PAA) para todas as indústrias do país
Justificativa: a aquisição de produtos lácteos pelo governo federal é uma ferramenta para combate à fome e atua como regulador do mercado em momentos de crise. Porém, muitos produtores da agricultura familiar, que fornecem leite para as indústrias, ficam fora do programa, porque o PAA é direcionado apenas às cooperativas. A proposta é estender este benefício para as indústrias que trabalham com produtores da agricultura familiar, criando critérios igualitários, favorecendo, assim, a competitividade de preços, bem como equilibrando a concorrência.

Reidratação de leite
Justificativa: proibir a reidratação do leite em todo o território nacional e não somente de leite em pó importado é uma demanda que se justifica em função do processo não trazer benefícios para o setor lácteo brasileiro, uma vez que essa prática compromete a qualidade do produto em circulação no mercado brasileiro.

Definir critérios de importação
Justificativa: buscar uma forma de controlar as importações de leite que vem causando prejuízos às indústrias e produtores brasileiros, principalmente no período da safra. Uma forma de amenizar o problema seria negociar cotas de importação para atender às necessidades do mercado. O que se observa, atualmente, é uma grande oferta do produto em momentos nos quais a produção nacional está em plena safra, derrubando os preços no mercado interno. Com essa grande oferta, os produtores brasileiros ficam menos competitivos em relação ao mercado externo, tendo em vista as dificuldades que as indústrias e produtores enfrentam em relação às margens para reinvestimentos.

Pesquisa de padrões de qualidade do leite
Justificativa: apoiar pesquisas relacionadas a padrões de qualidade do leite produzido no Brasil. Essa demanda se justifica pela disparidade encontrada entre a qualidade real do leite brasileiro e o que está na legislação do RIISPOA de 1952. Podemos citar o caso do ESD (Extrato Seco Desengordurado) como exemplo, pois no RIISPOA é exigido o mínimo de 8,4%, e em vários meses do ano os produtores brasileiros não conseguem atingir esse percentual. São diversos os estudos em nível nacional e estaduais que comprovam a necessidade de mudanças.

Prover recursos para melhorar a sanidade do rebanho
Justificativa: com o objetivo de atingir o mercado internacional com os produtos catarinenses, intensificar o combate à tuberculose e brucelose é requisito fundamental. É necessária uma mobilização do governo federal junto aos governos estaduais, provendo recursos para indenização dos produtores de leite quando do sacrifício dos animais, tornando essa atividade menos onerosa ao produtor.

Ampliar linhas de financiamento para expansão industrial
Justificativa: o acesso ao crédito para o setor lácteo como um todo necessita ser realizado em igualdade de condições. Busca-se equiparação em relação a linhas de crédito para investimentos em expansão industrial e novas tecnologias. A proposta é que essa modalidade seja aberta a todas as indústrias, evitando a busca pelas taxas normais aplicadas no mercado, acarretando maiores custos financeiros.

5 gírias que podem levar a sua imagem pessoal para o precipício

Preferida pelos adolescentes, a gíria é também uma forma de manifestar a sensação de pertencimento


Praticamente todo mundo usa gíria. O fenômeno da linguagem se popularizou depois da década de 60, quando comunicadores mais rebeldes resolveram contestar a língua tradicional e começaram a soltar verbetes considerados ousados. Originária de grupos, a gíria é uma palavra comum que substitui termos oficiais. Normalmente é um vocábulo regional, espalhado com facilidade pelas redes sociais, novelas, programas populares de grande audiência da tv e até telejornais.

Preferida pelos adolescentes, a gíria é usada por pessoas de qualquer idade, independente da profissão e pode revelar preconceito, sentimentos de frustração, felicidade, concordância e discordância com a situação econômica ou política do país ou ainda expressar a realidade de quem fala. É também uma forma de manifestar a sensação de pertencimento. Existem categorias de gírias, como as relacionadas ao crime, homoafetivas e esportes (skate, futebol, automobilismo, surfe, academias de ginástica), além de outras.
Na linguagem culta, gíria é considerada plebeísmo, ou seja, desvio que caracteriza falta de instrução. Como o tipo de linguagem está relacionado à imagem que se deseja transmitir, é importante avaliar se o ambiente é propício para usar a informalidade exagerada que a gíria propõe para que o uso indiscriminado não acarrete em perda da credibilidade. Principalmente para quem é líder, fala em público ou é formador de opinião, é recomendável perceber o grupo antes de se aventurar falando gírias que podem não colaborar com a sua imagem pessoal e profissional.
Confira as 5 gírias da moda e que podem não ser muito aceitas no mundo corporativo, por exemplo:
1. Tipo assim
De todas, é a gíria que mais ‘rouba’ substantivos. Inserida em todo lugar, ‘tipo assim’ é a substituição para quase tudo. Mesmo quando o comunicador conhece a palavra que deseja usar, escolhe a gíria para ilustrar a fala. O uso indiscriminado tende a convencer que o orador não conhece a própria língua.

2. Mano
 Sinônimo de irmão, ‘mano’ é um verbete que promove aproximação, sem muitas vezes haver permissão pra isso. Mais usada no estado de São Paulo, a gíria é usual para demonstrar confiança no outro.  

3. Véio
 Não tem relação com a idade do interlocutor. ‘Véio’ é outra palavra que denota intimidade e é inserida no lugar do nome da pessoa com quem fala. Não há nada mais valioso do que o nome da gente. Trocar o nome por ‘véio’ é no mínimo, um desrespeito.

4. Puta
 Já atendi diversos executivos que buscaram o Coaching de Comunicação para se comunicar melhor e vários diziam ‘puta’ para expressar indignação e surpresa. Advertidos sobre a palavra de baixo calão e que poderia comprometer a imagem profissional, todos disseram que não percebiam o que falavam. ‘Puta’ pode ter a intenção de descrever algo grande, de alto impacto e tranquilamente é substituída por: grande, muito, impecável, enorme, etc.

5. Deu ruim
 Na intenção de confessar que algo deu errado, o orador diz ‘deu ruim’. E pode também dizer ‘deu bom’ para o contrário. A formação incorreta da frase mostra falta de habilidade no uso do português.
Dá para perceber que a gíria tem substituto. Portanto, se deseja transmitir uma imagem pessoal de qualidade, priorize as palavras que podem impactar positivamente. 
Administradores.


Sete dicas para eliminar desperdícios na empresa

Se os gastos diminuírem, ainda que o faturamento se mantenha, o lucro aumentará

Obter resultados financeiros positivos é o que toda empresa busca, ainda mais em época de crise. A equação “lucro = faturamento - gastos” precisa ser positiva e a maneira mais comum para isso é fazer com que o faturamento seja maior que os gastos da empresa. Mas muitos empresários não sabem que é possível trabalhar um terceiro elemento da equação: os gastos, ou seja, os custos e as despesas (matérias-primas, insumos, energia elétrica, salários e encargos e materiais de escritório, por exemplo).

Se os gastos diminuírem, ainda que o faturamento se mantenha, o lucro aumentará. Contudo, é preciso fazer isso com muita atenção e estratégia. Decisões aleatórias, como cortes de pessoal e diminuição na qualidade do produto, podem até reduzir custos, assim como pressionar fornecedores nas condições de pagamento e margem, mas elas provavelmente impactam também a entrega de valor ao cliente, e de maneira negativa, resultando em queda do faturamento.

Pensando nisso, o Sebrae preparou uma cartilha para apoiar as micro e pequenas empresas a identificar e eliminar gastos desnecessários, para diminuir os custos, tornar a empresa mais “enxuta”, eficaz e competitiva, e entregar mais valor ao cliente. “Desperdícios geram custos e tomam tempo, além de não agregarem valor ao que está sendo produzido, do ponto de vista do cliente. Portanto, devem ser eliminados”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Para que os desperdícios sejam efetivamente eliminados ou reduzidos, é preciso identificá-los, mensurá-los, determinar Planos de Ação para sua redução ou eliminação e designar um responsável por implementar o plano. Diminuir gastos parece complicado, mas há como facilitar esse processo”, acrescenta.

A publicação, baseada na filosofia de gestão empresarial lean, que nasceu do Sistema Toyota de Produção, identifica sete desperdícios da produção e dá dicas para o empresário eliminar cada um deles. Embora esses desperdícios tenham sido identificados na produção de automóveis, eles valem para outros tipos de negócios de todos os setores da economia: comércio, serviços, indústria e agronegócios. A mesma publicação está disponível com casos direcionados para os segmentos de saúde, alimentação fora do lar e serviços automotivos.

Confira as sete dicas do Sebrae:

1. Elimine defeitos na produção

Produtos, serviços e informações com defeitos geram mais custos para a empresa devido ao retrabalho. Afinal, serão exigidos mais tempo de profissionais, mais tempo de equipamentos e programação da produção, mais materiais e insumos, além da necessidade de gestão dos produtos descartados. Em um hospital, por exemplo, trata-se de resultados de exames falhos ou incompletos ou a ministração de medicamentos de forma errônea ou fora dos períodos determinados. Na oficina mecânica, é o caso de automóveis entregues aos clientes com serviços falhos ou não realizados. Isso pode ser causado por processos deficientes, baixa qualidade dos ingredientes e materiais ou baixa qualificação dos profissionais. Por isso, defina procedimentos para operação de cada equipamento, padronize algumas atividades e busque sempre a melhoria contínua dos processos.

2. Produza só o necessário, quando for preciso, sem exagero

A superprodução pode ser a pior forma de desperdício, pois contribui diretamente para que as demais formas ocorram. O fato de uma empresa produzir mais do que consegue vender é considerado desperdício, pois tempo e recursos (materiais, insumos, equipamentos e pessoal) estão sendo alocados muito previamente ao necessário, gerando estoques excessivos, que implicam mobilização de ativos. O problema pode ser causado por capacidade excessiva de equipamentos ou de pessoal, falta de padrão dos produtos e até política da empresa de incentivo por metas de produção. Assim, planeje a produção conforme a demanda real, não para o estoque.

3. Mantenha o estoque no menor nível possível

Quando se compra demais (além da capacidade de produção ou venda), ou se produz demais (além da capacidade de venda), os produtos se acumulam e formam estoques excessivos, que podem, eventualmente, ser perdidos por validade, armazenagem inadequada ou qualquer outro motivo. Além de implicar aumento de custos, o estoque demasiado exige maior espaço de armazenagem e esforço de gestão. Estoque excessivo significa dinheiro parado! Por isso, planeje cuidadosamente as compras e a produção, de maneira que elas aconteçam com eficiência e conforme a demanda e tenha estatísticas confiáveis de vendas e controle de estoque, a fim de ajustá-las.

4. Evite a espera desnecessária

O tempo que as pessoas ou os equipamentos ficam desnecessariamente ociosos ou são obrigados a esperar pela próxima ação é considerado desperdício. Essa improdutividade impacta negativamente os custos da empresa e deve ser evitada. O fluxo contínuo em um processo minimiza consideravelmente a espera. É a espera dos profissionais por ferramentas ou equipamentos para poder trabalhar, por exemplo, ou equipe da cozinha de um restaurante aguardando o pedido chegar, que demora pelas interrupções no trajeto do garçom. Planeje os processos para acontecerem em um fluxo contínuo.

5. Faça o transporte adequado de insumos

Se equipamentos, insumos, materiais ou qualquer outro recurso é movimentado de um local para outro, desnecessariamente ou de maneira ineficiente, cria-se o desperdício de transporte. A situação pode ser piorada, considerando que no transporte pode haver perdas e danos. Nada disso entrega valor ao serviço que está sendo prestado ao cliente. Pode ser, por exemplo, o envio de insumos, materiais ou informações para o local errado ou no momento equivocado. Isso pode ser causado por, entre outros motivos, fornecedores distantes ou trajetos ou processos ineficientes.

6. Organize o ambiente de trabalho

O desperdício de movimentação atrasa o trabalho e interrompe o fluxo de atividades. Além de implicar, muitas vezes, em mais custos, resultam também em baixa eficiência e desempenho enfraquecido dos profissionais. São movimentos corporais desnecessários, como flexionar, elevar ou abaixar para alcançar insumos ou ferramentas causados, muitas vezes, por desorganização no ambiente de trabalho. Em um restaurante, por exemplo, o deslocamento excessivo dos profissionais da cozinha para executar suas atividades durante a preparação dos alimentos, quando os ingredientes, os equipamentos e os utensílios estão afastados uns dos outros. Mantenha o ambiente de trabalho sempre limpo e organizado, apenas com os materiais e os equipamentos necessários para o processo.

7. Acabe com desperdícios de processamento

Os procedimentos adicionais devem agregar valor ao que se entregará ao cliente; caso contrário, devem ser dispensados. Entregue mais valor ao cliente, mas sem desperdícios no processamento, ou seja, aqueles resultantes de processos que não agregam valor. Como o caso de serviços prestados além do solicitado e aprovado pelo cliente, com a geração de custos. É preciso identificar as atividades que afetam negativamente a produtividade e o custo de produção e eliminar o impacto dessas atividades.


Administradores.

Técnica brasileira pode transformar bagaço de cana em carvão ativo

Transformado pela nanotecnologia, que manipula objetos na escala dos átomos, o bagaço que sobra da moagem da cana-de-açúcar pode dar origem ao carvão ativo, um dos principais componentes dos sistemas de purificação da água e do ar. O método, desenvolvido por brasileiros, também produz uma cobertura especial de partículas de prata no carvão ativo, com capacidade antimicrobiana (eliminando, por exemplo, bactérias nocivas da água).
"O trabalho surgiu a partir da demanda de uma usina de álcool, que tinha interesse em dar um destino mais adequado ao bagaço, de preferência produzindo algo com valor agregado", explica o químico Mathias Strauss, do LNNano (Laboratório Nacional de Nanotecnologia), que fica em Campinas (SP).
Com efeito, das mais de 655 milhões de toneladas anuais da safra brasileira de cana, um terço corresponde ao bagaço da planta após a produção de álcool e açúcar. Já existem iniciativas para usar esse excedente de matéria orgânica como fonte de energia ou para a produção do chamado etanol de segunda geração (obtido a partir das partes quimicamente mais "duras" da planta), mas em escala relativamente modesta.
Por outro lado, o bagaço seria uma matéria-prima interessante para a obtenção do carvão ativo (ou ativado), material produzido fora do país, a partir de fontes como cascas de coco ou ossos.
O primeiro passo para obter o carvão ativo é a queima incompleta da matéria-prima, seguida de um tratamento químico que produz no material queimado uma grande quantidade de minúsculas porosidades (no caso da pesquisa brasileira, da ordem de poucos nanômetros, ou bilionésimos de metro, de diâmetro).
Tais buraquinhos microscópicos no carvão ativo funcionam, grosso modo, como um sorvedouro, permitindo que partículas poluentes, em especial as moléculas orgânicas, sejam adsorvidas (ou seja, fixadas) na superfície do material, pelo qual possuem afinidade química. É óbvio que a capacidade de adsorção do material é limitada –após certo tempo, é preciso trocá-lo.
Coube aos pesquisadores brasileiros otimizar um coquetel adequado para produzir as porosidades no bagaço de cana queimado, com a quantidade e o tamanho desejados para um carvão ativo eficiente. O trabalho rendeu o depósito de uma patente, em parceria com a usina de cana.
"Do nosso ponto de vista, no estágio de bancada, é uma tecnologia praticamente pronta. É preciso agora o interesse empresarial para que ela ganhe uma escala maior", diz Strauss. Enquanto isso não acontece, testes de campo da tecnologia já estão sendo feitos em território chinês, por meio de uma parceria organizada pelo Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia.
Em túneis da rede viária da cidade de Xangai, o carvão ativo brasileiro está servindo para retirar parte dos poluentes que ficam parados no ar naquele espaço reduzido. Outras aplicações incluem o tratamento de esgoto e o de água para consumo humano.
A equipe do LNNano também descobriu como recobrir o carvão ativo com aglomerados de prata, que possuem atividade antimicrobiana. "Por ser uma tecnologia cara, é algo mais adequado para filtros domésticos ou aplicações médicas", diz o especialista em nanobiotecnologia Diego Martinez, que também participa da pesquisa.
Nesse caso a produção industrial do carvão ativo "turbinado" não está tão próxima porque é preciso analisar melhor os efeitos dos aglomerados nanométricos de prata sobre o ambiente. De fato, estruturas na escala nanométrica têm propriedades químicas pouco usuais e às vezes potentes, o que demanda cautela.
REINALDO JOSÉ LOPES

China investirá US$ 360 bi em energias renováveis até 2020

A China irá investir cerca de US$ 360 bilhões em geração de energia renovável até 2020, informou nesta quinta-feira (5) uma agência governamental, conforme o maior mercado de energia do mundo continua uma mudança em sua matriz rumo a fontes mais limpas, em detrimento do poluente carvão.
O investimento irá criar mais de 13 milhões de empregos no setor, disse a Administração Nacional de Energia (NEA, na sigla em inglês) em um documento que apresenta planos para o desenvolvimento do setor de energia do país no período de cinco anos entre 2016 e 2020.
A NEA disse que as renováveis, incluindo usinas eólicas, hidrelétricas, solares e nucleares, vão contribuir em 2020 com cerca de metade da nova capacidade instalada a ser implementada no país.
A agência não detalhou como serão distribuídos os investimentos, que equivalem a US$ 72 bilhões por ano, mas ainda assim o anúncio reflete o foco contínuo da China em conter o uso de combustíveis fósseis, que impulsionaram o crescimento do país ao longo da última década, mas geraram uma forte poluição que o governo agora luta para conter.
Para ilustrar a enormidade do desafio, a NEA destacou que as renováveis ainda responderão por apenas 15% do consumo total de energia em 2020. Até lá, as usinas a carvão ainda responderão por mais da metade da capacidade instalada do país.
Reuters