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Energia solar interligada ao sistema chega 100 MW

Dados são da Absolar e mostram um total de 12.520 sistemas fotovoltaicos conectados à rede

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acaba de divulgar as estatísticas mais recentes sobre a micro e a minigeração distribuída no Brasil, ou seja, que está interligada ao sistema nacional de geração de energia e que pode ser compartilhada na rede: 100 MW. O país teria pouco mais de 12,5 mil sistemas fotovoltaicos ativados nesse regime, o que significa que foram investidos cerca de R$ 850 milhões em infraestrutura desde 2012.
Tal rede envolve painéis ativados em residências, indústrias, comércio e até mesmo na área rural. Quem puxa o movimento são os usuários domésticos, responsáveis por 42% dos 100 MW instalados. O segmento de comércio e serviços (38%) é o segundo, seguido pelo setor industrial (11%), governo (5%) e usuários rurais (3%). A maior parte dos sistemas (80%) está instalado em residências, o que mostra outros setores tem menos volume, mas de maior capacidade de geração.

Participação de diferentes classes de consumidores na potência instalada e número de sistemas solares fotovoltaicos

Para a Absolar, três fatores incentivam a adoção da geração solar via painéis fotovoltaicos: a redução de mais de 75% no preço desse tipo de matriz nos últimos 10 anos, o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica nos últimos dois anos e um “aumento no protagonismo e na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais interessados em economizar dinheiro ajudando simultaneamente a preservação do meio ambiente”.


Programa de eficiência energética chega aos prédios públicos de SP

Iniciativa envolve parceria entre governo estadual paulista e CPFL e foi fechada nessa semana

O uso eficiente de energia elétrica, inclusive a redução das contas de luz, está na pauta do programa que envolve a concessionária privada CPFL e o governo paulista. A meta é capacitar servidores públicos em melhores práticas do segmento. Do lado estatal, o processo está sendo coordenado pela Secretaria de Energia e Mineração e cobre as unidades públicas que estão na área de concessão da CPFL.  No total, 141 unidades do governo foram escolhidas para receber o treinamento.
Ao todo serão capacitados 242 servidores públicos, que irão participar de aulas online e presenciais e ao final do curso irão apresentar projetos de eficiência energética para as unidades em que trabalham. “É o primeiro programa deste tipo em um governo no Brasil. Com a redução de 20% na conta de luz das unidades selecionadas para este programa, teremos uma economia de R$ 450 mil por mês para os cofres do Estado”, destaca o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.
As unidades que participarão deste projeto foram selecionadas com base no consumo de energia elétrica dos empreendimentos que gastam mensalmente mais de 50 mil quilowatt-hora (kWh). Nas 306 cidades paulistas atendidas pela CPFL, 141 prédios públicos foram selecionados por utilizar mais de 50 mil kWh/mês, totalizando 47 municípios.
“A CPFL começou esse trabalho na área da saúde e nada surtiu tanto efeito quanto a educação do uso eficiente de energia elétrica. Agora estamos no setor público e esperamos ter o mesmo sucesso reduzindo o consumo e promovendo a eficiência energética nos empreendimentos do governo do estado”, afirmou o presidente da CPFL Piratininga e Paulista, Carlos Zamboni Neto.
Os órgãos estaduais que participarão do programa são o Tribunal de Justiça e as Secretarias de Educação, Agricultura e Abastecimento, Administração Penitenciária, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transporte, Fazenda, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Justiça e Defesa da Cidadania.
Aprovado pela Aneel, o programa abordará a redução de custos com energia elétrica por meio de adequação tarifária, criação ou reativação nos órgãos públicos da CICE – Comissão Interna de Conservação de Energia, diagnóstico energético da unidade e simulação de economia de energia, finalizando com a elaboração de projetos de eficiência energética.
Participarão do curso dois funcionários de cada uma das 141 unidades selecionadas. A aula inaugural acontece em 28 de agosto, na cidade de Bauru. A previsão é que o curso termine em março de 2018 com a premiação dos três melhores classificados no Programa Educacional de Eficiência Energética. Só serão certificados os alunos que assistirem todas as aulas virtuais, realizar no mínimo 70% dos exercícios práticos e desenvolver um projeto de eficiência energética ao final do treinamento.


Energia solar cresce 300% ao ano no Brasil

Setor será discutido na Intersolar South America, na semana que vem, em São Paulo.

O Brasil já tem mais de 10 mil microgeradores de energia solar fotovoltaica instalados. Desde 2014, o mercado para esse tipo de investimento cresce cerca de 300% ao ano, decorrente da abertura de crédito promovida por bancos públicos para incentivar o setor.
Com essa estrutura, a energia solar fotovoltaica gera aproximadamente 80 megawatts (MW) operacionais na matriz energética. Nos últimos anos, esse tipo de distribuição de energia sofreu um salto de 1.827 sistemas para mais de 7.600 sistemas de micro e mini gerações distribuídas solar fotovoltaicas.
Os estados que lideram o mercado de energia solar são Minas Gerais, com mais de 2,3 mil microgeradores, São Paulo, com cerca de 2,1 mil e o Rio Grande do Sul, com quase 1,2 mil.

Esses e outros dados serão discutidos na Intersolar South America, que acontece entre 22 e 24 de agosto no Expo Center Norte, São Paulo.

Tradener entra em geração de energia com R$ 600 mi

Foco envolve pequenas centrais hidrelétricas, fonte eólica e mercado solar fotovoltaico

Até então uma comercializadora independente de energia, a Tradener entra na etapa de geração com um aporte de R$ 600 milhões nesse ano e o foco na matriz renovável. A trinca de escolha da empresa para estrear na área envolve o investimento em pequenas centrais hidrelétricas, as chamadas PCHs, energia eólica e o desenvolvimento de painéis fotovoltaicos. O financiamento para os projetos vem do BNDES e da participação de outras instituições financeiras.
Agora, a questão: por que a empresa que somente atuava na negociação de energia no mercado livre resolveu arregaçar as mangas e partir para a geração em si? Walfrido Avila,  presidente da Tradener, explica: garantir energia suficiente a preços competitivos para comercializar para seus clientes. “Quando começamos, em meados de 1998 para 1999, no início do mercado livre, havia muita energia sobrando. Só que a partir de 2010 a gente começou a sentir uma queda nos investimentos”, argumenta o executivo. “Vimos que poderia faltar energia no mercado livre e que o preço poderia subir. Então resolvemos produzir nossa própria energia”. Ponto.
Na prática, a companhia tem planos concluídos para construir seis pequenas centrais hidrelétricas (PHCs) em Goiás. Todas devem ter, juntas, capacidade de geração de 120 megawatts (MW). A primeira já está sendo construída entre os municípios de Palestina de Goiás e Arenópolis e deverá iniciar operação comercial até abril de 2019.

Na área eólica, a Tradener tem um projeto na Bahia e dois no Rio Grande do Sul, com capacidade total de geração de 90 MW e 340 MW, respectivamente. “Estamos trabalhando para iniciar a construção da primeira parte deste projeto (30 MW) ainda em 2017, para a comercialização da energia no mercado livre”, comenta Avila.

Basf avança no mercado de torres eólicas

Setor responde por até 40% do faturamento da empresa na área de Sistemas de Construção

A entrada da Basf, gigante do setor químico, na construção de torres eólicas começou no início dos anos 2000 e em projetos offshore, mais exatamente fornecendo os grautes – concretos com agregados finos e alta fluidez e baixa retração – para a instalação de parques geradores offshore na Europa. Cinco anos depois, a empresa tinha estabelecido sua penetração nesse tipo no Brasil, o que se revelou um acerto. Com mais de 5 mil torres ativadas e um potencial gerador de 11 GW, os ventos pesam na matriz energética brasileira.
Fábio Augusto Gallo, coordenador de Especificações da área de Sistemas para Construção da Basf, destaca que, entre 30% e 40% do faturamento da divisão brasileira dessa área, vem do fornecimento de produtos que literalmente fortalecem a instalação de torres eólicas, sejam as totalmente fabricadas em concreto ou parte delas – torres metálicas ancoradas em base de concreto.
Para cada tipo de construção, a empresa têm dois grautes, mas as formulações em si são praticamente personalizadas. Fatores como clima, altura da torre, tecnologia do fabricante de aerogeradores estão entre os componentes que determinam a especificação mais correta. Um exemplo são as construções no Nordeste, onde os grautes precisam ter maior fluidez para se adequar às temperaturas mais altas. “As especificações precisam ser adequadas para garantir que a vida útil de uma torre alcance os 15 anos sem necessidade de manutenções não”, explica Gallo.
Infelizmente, segundo ele, a Basf tem sido acionada para remediar a situação de algumas torres, com uma manutenção antecipada em função da inadequação do graute. Na avaliação do especialista, isso pode ter ocorrido pela combinação entre um graute inadequado e pela aplicação em si. “O treinamento da mão de obra, que é altamente especializada, tem sido uma de nossas metas”, complementa o executivo. De acordo com ele, a Basf tem, mundialmente, 30 aplicadores referenciados, sendo apenas um para a área de offshore. “É um processo rígido e temos dois aplicadores no Brasil com a validação da Basf”, comenta.
Gallo lembra que além dos aplicadores, que são empresas de engenharia altamente especializadas, há um rol de companhias tecnicamente habilitadas que atuam no mercado e que estão no alvo da empresa para serem “evangelizadas” tecnicamente. Ele lembra que a fabricante alemã tem um departamento com grande conhecimento do material e que esse know how tem sido compartilhado.
No caso das torres totalmente em concreto, Gallo lembra que uma atenção especial acontece na consolidação das juntas verticais e horizontais, além dos materiais usados para as formas químicas em campo. O know how a empresa, inclusive, permite a indicação de equipamentos de bombeamento mais corretos, o que reduz o risco de se ativar uma torre cujo desempenho será comprometido.
Nas torres metálicas, um problema crítico é a presença de fissuras, o que pode chegar, em casos mais críticos, a inviabilizar a entrada de operação da instalação eólica. 

Por Nelson Valêncio



Acredite, celular já pode ser carregado com energia limpa

Aplicativo foi uma das inovações da O&G TechWeek, realizada na semana passada no Rio de Janeiro

Enquanto a tecnologia de íons de lítio não passa por novos avanços, nossa vida digital vai depender da tomada mais próxima. Mas a fonte que carrega nossos dispositivos móveis já pode ser de energia limpa. O processo, é claro, tem a mediação de um aplicativo, nesse caso o Ziit. O funcionamento envolve o cadastramento do consumidor – disponível gratuitamente para Apple e Android – e a opção entre energias eólica, solar, biomassa e hídrica. O carregamento, digamos sustentável, foi viabilizado pela Programa de Certificação em Energia Renovável, criado pela ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) e pela Abragel (Associação Brasileira de Energia Limpa). O Programa já contabiliza 2 mil usuários cadastrados e cerca de 387 mil watts usados.
“A palavra de ordem, principalmente no Brasil, pela riqueza de recursos renováveis e não renováveis é coopetição: competir e cooperar. É isso que o Brasil tem que pensar em termos de matriz energética futura, uma combinação”, argumenta Elba Gannoum, presidente da ABEEólica. Já para Suzana Kahn, professora da COPPE/UFRJ, as tecnologias novas sempre têm um custo alto, mas é preciso que sejam adotadas já. De acordo com ela, algumas rupturas que são iminentes, estão acontecendo em setores cruciais como transporte e a mobilidade urbana, a biomassa e os biomateriais para o setor de construção civil.
O gás natural, por sua vez, faz parte dos projetos inovadores. Um exemplo de novas tecnologias do setor é o de medidores inteligentes apresentado no evento por Emmanuel Delfosse, diretor de gás da Engie Brasil. O sistema transmite informações sobre consumo de energia em tempo real e tem como objetivos o aumento da eficiência energética e a melhora da gestão de energia, além da otimização da rede de distribuição.
O projeto-piloto começou em dezembro de 2015 e envolveu a ativação inicial de 150 mil medidores em 24 cidades francesas no período de um ano. Segundo Delfosse, o projeto pode beneficiar 11 milhões de consumidores até 2022 e teria métricas que mostram o retorno de investimento. Vamos a elas: o aporte na ativação total seria de 1 bilhão de euros, mas a economia de apenas 1,5% de energia em função da automação e maior controle permitiria um retorno de 835 milhões de euros.


É preciso desconstruir para construir o certo

O que esconde a falsa liderança?
Panorama
Calmaria Inquietante
Ao chegarmos à empresa, nos deparamos com um ambiente harmonioso. O comportamento dos funcionários aparentava que todos estavam no lugar certo, na hora certa, fazendo a coisa certa. Fomos encaminhados à sala do único homem que demonstrava alguma inquietação: o maior acionista. Após os cumprimentos e as apresentações de praxe, ouvimos as preocupações do primeiro homem daquele templo de prosperidade.
Ele nos contou que sua empresa, há 40 anos fornecedora de matéria-prima para a fabricação de produtos plásticos, tinha um ótimo volume de vendas e era líder de mercado, mas a margem de lucro reduzia a cada ano fiscal. “Estamos numa situação tranquila, mas precisamos melhorar”, disse, sem querer expressar suas apreensões excessivas diante daqueles que o julgavam “estressado”, sem nenhum motivo concreto. Tudo caminhava conforme o previsto, já que, segundo a diretoria comercial, o achatamento das margens era uma questão de sobrevivência, pois, além da competição de preço interna desleal, uma líder mundial estava entrando no Brasil oferecendo preços ainda mais agressivos.
Diagnóstico
Custo de butique e atuação de commodity
Depois de duas visitas e avaliação detalhada de mercado, elaboramos o levantamento prévio dos processos de gestão que envolviam os principais departamentos. Constatamos que a empresa era líder. Mas líder em quê? Em um segmento dominado por pequenos negócios que, como nosso potencial cliente, forneciam matéria-prima para a fabricação de produtos de utensílios domésticos. Ou seja, nosso presidente era líder dos donos de empresas de “fundo de quintal”. Considerava-se na liderança por visualizar um universo restrito de atuação, que envolvia uma pequena fatia de mercado, apesar de possuir capacidade técnica para atender segmentos industriais de maior valor agregado que exigem produtos de excelência.
Munidos desse diagnóstico inicial, partimos para uma nova reunião com a alta liderança. Expusemos nossa avaliação, destacando uma visão mercadológica ampla, em sintonia com a capacidade técnica e produtiva da empresa. Apontamos que eles eram líderes em termos de volume, de múltiplos segmentos, ou seja, não havia a tão aclamada liderança.
Colocamos que a empresa não estava alinhada ao próprio know how. Eles tinham à disposição, e pagavam por isso, tecnologia e profissionais altamente especializados para desenvolverem os melhores produtos, enquanto a atuação da área comercial limitava-se aos pequenos segmentos de baixa exigência de performance. A empresa arcava com um custo de butique e atuava no segmento de commodities. Em síntese, mostramos que se não houvesse um forte trabalho de reposicionamento de mercado o resultado seria a liquidação ou a manutenção da “liderança” entre os mais de 400 concorrentes, muitos deles informais. Diante de dados irrefutáveis, os três acionistas nos contrataram para que mostrássemos como “fazer diferente”.
Começa a desconstrução
Comportamento indevido ou incompetência?
Com o compromisso de trazer soluções práticas que refletissem diretamente na conquista de novos negócios e margens de lucro satisfatórias, começamos a trabalhar. Apesar de algumas resistências, tivemos acesso livre aos processos administrativos e comerciais. Afinal, precisávamos entender como uma empresa com potencial para atender ao parque industrial nacional e corporações internacionais de engenharia limitava-se a garantir volume em detrimento da qualidade e excelência de produtos.
Veio a primeira descoberta: na área de suprimentos, encontramos pedidos de compras de matérias-primas nobres, mas os fornecedores entregavam matérias-primas populares. Uma constatação que poderia ter uma explicação: comportamento indevido de funcionários e incompetência administrativa.
Em posição de alerta, elegemos a cautela como prioridade de trabalho. Em paralelo, analisávamos a área comercial, onde encontramos representantes empenhados em “tirar pedidos” de grandes volumes destinados a centenas de pequenos clientes. Ao cruzarmos informações, nos deparamos com uma situação embaraçosa: o envolvimento de altos funcionários e fornecedores em compras irregulares. Diante disso, pedimos um encontro com os três acionistas em nosso escritório, convite aceito prontamente.
Soluções para mudar o tempo
Reuniões secretas, susto e indignação
No encontro, munidos de laudos comprobatórios, expusemos os dados levantados, o que de imediato fez com que os acionistas responsabilizassem funcionários com pouco ou nenhum poder para manter uma estrutura irregular tão bem amarrada e organizada. Sem opinar, explicamos que o esquema montado consistia em manter a venda de varejo para que não houvesse exigência de produto de alta qualidade técnica, que supostamente deveria ter sido produzido com a matéria-prima nobre paga e não entregue pelo fornecedor. Olhares se cruzaram, demonstrando surpresa e descrédito. A partir desse ponto, pedimos sigilo até que pudéssemos identificar os envolvidos. Nossos visitantes ainda não estavam preparados para ouvir o que tínhamos a revelar. Marcamos uma segunda reunião, também em nosso escritório, para depois de dois dias, tempo que julgamos suficiente para que assimilassem o baque inicial.
No dia e horário marcados eles voltaram menos defensivos, com disposição de resolver o caso o mais rápido possível. Com habilidade, dissemos que o problema exigia certos cuidados e decisões firmes, porque conseguimos comprovar a atuação direta da vice-presidência e das diretorias comercial e técnica. Primeiro veio o susto e logo depois a indignação. Como um vice-presidente, há vinte anos no cargo, foi capaz de participar de um conluio para tirar vantagens pessoais? A essa e outras perguntas indignadas respondemos que agora o melhor caminho seria desmanchar essa estrutura, sangria que imobilizava a empresa a um custo de cerca de 15% do valor bruto nominal desviado, e construir um futuro próspero e sólido. Proposta aprovada, partimos para as soluções.
O desmanche de um conluio
Em reuniões reservadas fora da empresa, apresentamos e discutimos uma profunda reestruturação administrativa e comercial. Primeiro precisávamos “arrumar a casa”. Atendendo sugestões da consultoria, os acionistas afastaram o vice-presidente com o mínimo de trauma possível. Em paralelo, substituímos os diretores comercial e técnico, e toda a equipe de representantes foi renovada.
Para desfazer o conluio com pessoas externas à empresa, negociamos diretamente com os fornecedores que prontamente aceitaram nossas propostas de afastamento de funcionários e adoção de regras mais rígidas de controle de pedidos e entregas. Reposicionamos a empresa no mercado e abrimos as portas para a exportação. A ausência de governança corporativa, o que facilitava comportamentos antiéticos e gestão equivocada, foi suprida com a criação de um conselho administrativo forte e atuante.
Em pouco tempo, nosso cliente conquistou o mercado das grandes indústrias nacionais, reduziu seu risco produtivo e despesas físicas, expandiu suas plantas de produção, atingiu rentabilidade histórica – passando de 8% para 19% – e recentemente abriu o capital na Bolsa de Valores. Cumprimos o desafio de “fazer diferente” e o presidente assumiu a liderança real, a qual sempre teve direito.