FIESC defende medidas para o aeroporto de Chapecó

A Federação das Indústrias (FIESC) encaminhou ofício ao governador do Estado, Raimundo Colombo, à ministra Ideli Salvatti, ao diretor da ANAC, Marcelo Pacheco dos Guaranys, e ao ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner de Oliveira, cobrando medidas emergenciais para resolver as restrições nas operações do Aeroporto Serafin Enoss Bertaso, de Chapecó.
"O aeroporto atende uma região que possui pujante atividade econômica e industrial, cujo setor agroindustrial é um dos mais representativos do país", afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. A região tem 3,4 mil empresas, que empregam quase cem mil trabalhadores, segundo dados de 2010 do Ministério do Trabalho e Emprego.
A restrição, determinada pela ANAC, inviabiliza as operações de quatro voos diários, com mais de cem passageiros, com destino e origem nas cidades de Florianópolis e São Paulo. Nos últimos cinco anos, o aeroporto registrou índice de crescimento de 83% na movimentação de passageiros, que atualmente é de 23 mil por mês. 
No ofício, a FIESC também chama a atenção das autoridades para a necessidade de oferecer aeronaves de menor porte para atender a demanda atual, como medida emergencial, até que a pista seja recuperada de acordo com as normas de segurança exigidas pela ANAC.
O vice-presidente da FIESC para a região Oeste, Waldemar Schmitz, afirma que "a situação é preocupante. Estamos distantes dos grandes centros e os voos diários atendiam as necessidades das empresas e das pessoas que precisam se deslocar. Estamos passando por uma situação complicada por que há demora para chegar a determinadas cidades e a alternativa são as rodovias. Precisamos de uma solução urgente", disse. 

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