Sem sucesso na Bacia de Santos, ação da Queiroz Galvão cai mais de 10%


SÃO PAULO - A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3) informou que três dos quatro prospectos em que ela ter participação no bloco BM-S-12 da Bacia de Santos não têm ocorrência significativa de petróleo que justifique a continuidade de sua exploração. Além disso, a companhia informou que o lucro líquido mais que dobrou no quarto trimestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010.
Após as notícias, as ações do braço petrolífero da companhia abriram o pregão com queda de 14,05%, cotadas a R$ 13,39, praticamente o mesmo preço visto por volta das 11h05 (horário de Brasília). No mesmo instante, o Ibovespa recuava 0,91%, atingindo 67.638 pontos. Na mínima intradiária (R$ 13,11), os ativos QGEP3 tocaram uma desvalorização de15,91%.
Vale mencionar ainda que, em pouco mais de uma hora de negociação, o volume financeiro movimentado pelas ações da Queiroz Galvão já chegaram a R$ 24,5 milhões, mais que o dobro da média diária vista nos últimos 21 pregões - algo em torno de R$ 11,5 milhões.
Momentos diferentes
Se no poço Ilha do Macuco a Queiroz Galvão não teve sorte em encontrar uma quantidade considerável de petróleo comercilizável, seu balanço apresentou melhora frente ao mesmo período de 2010. Apesar de a receita operacional líquida ter recuado 21,4% em 12 meses, o resultado financeiro em alta impulsionou o lucro.
Nos três primeiros níveis, a empresa encontrou água no primeiro momento, em espessura reduzida, e logo após, não houve ocorrência dos reservatórios previstos, o que reduziu o volume potencial anunciado previamente. Por fim, em Santos#3, o reservatório era de baixa porosidade, e a diretoria decidiu não prosseguir com as atividades.
O bloco BM-S-12, apesar de ter 30% de controle da QGEP, é operado pela Petrobras (PETR3,PETR4), que tem 70% de participação local. Ele está localizado a cerca de 230 quilômetros da costa.
Por: Renato Rostás 

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